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Política

Prefeitura de São Paulo libera gratuidade nos ônibus no segundo turno das eleições

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Prefeitura de São Paulo libera gratuidade nos ônibus no segundo turno das eleições

Decisão foi tomada após uma reunião nesta segunda-feira; 2 mil ônibus circularão durante todo o período de votação

Willian Moreira/Estadão Conteúdo

São Paulo confirma gratuidade no transporte municipal no segundo turno das eleições

A Prefeitura de São Paulo liberou o passe livre, das 6 às 20 horas, no segundo turno das eleições na capital no domingo, 30. Serão colocados 2 mil ônibus a mais em circulação, todos com as cataracas travadas. O passageiro vai entrar e sair pela frente e contemplará todos, incluindo os que não possuem o Bilhete Único. A decisão foi tomada após uma reunião nesta segunda-feira, 24. “Todo esse processo dá uma boa mensagem para as pessoas poderem votar e fortalecer a democracia. Vamos tentar fazer com esse gesto uma diminuição das abstenções”, disse o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). Mais de 20 capitais brasileiras adotaram a medida, anunciou o prefeito.  Segundo o chefe do Executivo, o custo da operação é de R$ 7 milhões. Na terça-feira, 18, o ministro Luís Roberto Barroso aprovou a gratuidade no transporte. “Levando-se em conta a desigualdade social extrema no país, o contexto de empobrecimento da população e a obrigatoriedade do voto no Brasil, é justificável que o Poder Público arque com os custos de transporte decorrentes do exercício desse direito-dever”, disse. No dia seguinte, a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou a medida. Inicialmente, o prefeito de São Paulo, Nunes havia dito para um blog do jornal O Globo, que a cidade não adotaria a medida pois a SPTrans, empresa responsável pelo transporte na capital, não achou viável.  A vereadora e deputada federal eleita Erika Hilton (PSOL) e a deputada federal Tábata Amaral (PSB) entraram com uma ação contra a Administração Municipal solicitando a gratuidade. A Justiça determinou um prazo de 48 horas para o município se manifestar sobre o tema. O Ministério Público de São Paulo se posicionou a favor da medida na última sexta-feira, 21.

Fonte oficial da notícia

Redação

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