Mundo
Despedimentos em massa nos gigantes tecnológicos
Os despedimentos tornam-se um hábito em Silicon Valley. Depois da Meta, a casa mãe do Facebook, ou do Twitter é agora a vez da Amazon anunciar que pode vir a despedir mais de 10 mil pessoas em todo o mundo.
A verificar-se este anúncio serão mais de 130 mil as pessoas despedidas no setor tecnológico em 2022. É um autêntico massacre o que se está a passar nas redes sociais e nos gigantes tecnológicos, no que toca aos despedimentos.
Um dos exemplos é a rede social Twitter de Elon Musk, que à chegada despediu quase metade dos funcionários da rede social, mas agora chegou à conclusão que está com falta de pessoal, para levar avante as mudanças anunciadas aos utilizadores.
Dois deles, que já regressaram: Ligma e Johnson, porque Elon Musk admitiu que um dos seus maiores erros foi despedir alguns funcionários essenciais ao bom funcionamento do twitter.
Numa altura em que os gigantes começam a perder, quem começa a ganhar são os mais pequenos, como por exemplo, a rede social Mastodon – é uma alternativa ao Twitter, semelhante, mas com propriedades específicas – e, a Similarweb, uma das empresas mais conhecidas no que toca à análise de marcas e de sites, diz que a procura por uma alternativa ao Twitter subiu mais de 560%, em setembro e outubro – também na altura em que Elon Musk tomou as rédeas da rede social Twitter.
Outro exemplo de crescimento é também o Rumble. O Rumble é uma alternativa ao Youtube, uma plataforma de streaming, que também viu o número de utilizadores subir mais de 40%, assim como o nível das ações que também subiu 40%.
As grandes empresas de tecnologia estão a sofrer com estes efeitos boomerang da crise de covid-19 e da Pandemia, começaram a apostar nas contratações, numa altura em que o publico estava todo em casa e na internet, mas agora com o regresso à vida normal e também com a guerra na Ucrânia a emsombrar as perspetivas económicas, as vozes mais apocalípticas dizem que este pode ser o fim das redes sociais.
Talvez uma imagem um pouco extrema, mas que nos faz refletir se seríamos capazes, nós, de viver em rede, mas sem rede (social), como antes.