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Política

‘Espero que a Câmara tenha responsabilidade que faltou ao Senado’, diz deputado do PL sobre PEC da Transição

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‘Espero que a Câmara tenha responsabilidade que faltou ao Senado’, diz deputado do PL sobre PEC da Transição

Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, desta segunda-feira, 12, Sóstenes Cavalcante também criticou o futuro governo por não falar em corte de gastos

Marina Ramos/Câmara dos Deputados

Deputado disse achar justo ajustar o que não foi complementado pelo orçamento

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu vice Geraldo Alckmin (PSB) serão diplomados nesta segunda-feira, 12, em Brasília. Ainda nesta semana, o futuro governo terá outro momento decisivo, com a PEC da Transição indo para votação na Câmara dos Deputados depois de ter sido aprovada com larga margem no Senado. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, desta segunda-feira, o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), falou sobre a votação da PEC da Transição na Câmara dos Deputados, dizendo esperar que a Casa tenha mais responsabilidade que o Senado com a questão fiscal. “Eu espero que a Câmara tenha a responsabilidade que faltou ao Senado com a questão fiscal. Nós não podemos dar um cheque em branco para um governo que nem começou, de dois anos, com valores muito acima do que é a diferença orçamentária. Eu acho que é justo a gente ajustar o que no orçamento não foi contemplado, de R$ 405 para R$ 600. Além disso, não entendo que devemos flexibilizar em nada”, afirmou o deputado.

Em seguida, Sóstenes também mencionou que um eventual descompromisso do futuro governo com a responsabilidade fiscal pode levar o país ao “descontrole inflacionário” e que a futura gestão ainda não falou em corte de custos, apenas em gastar mais. “Até porque, quando o PT governou o país, provou que, com responsabilidade fiscal eles não têm o menor comprometimento. E, ao não ter comprometimento com responsabilidade fiscal, levará o país à economia com inflação alta e descontrole inflacionário. Até agora eu não vi o futuro governo falar em nenhum corte de gastos ou diminuir ministérios, só (em) aumentar gastos. Esse é um péssimo exemplo para a economia brasileira no futuro. Imagino que a Câmara terá responsabilidade e que colocaremos no máximo um ano e a diferença do valor o que é necessário e justo para não prejudicar os brasileiros e a economia”, afirmou.

Fonte oficial da notícia

Redação

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