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Equipas alemãs e austríacas suspendem operações de salvamento na Turquia
O número de vítimas mortais na sequência dos sismos que abalaram a Turquia e a Síria já ultrapassa a marca dos 25 mil mortos.
A esperança de encontrar sobreviventes entre os escombros é cada vez menor, mas ainda existem boas surpresas. Na cidade turca de Adiyaman, uma mulher foi salva, 128 horas após a catástrofe.
Mas o trabalho de resgaste tem sido dificultado nas últimas horas. A agência de notícias France Presse dá conta de confrontos entre grupos não identificados no país, que já levaram a que as equipas de salvamento alemãs e o exército austríaco **suspendessem as operações na Turquia.**Os operacionais alegam estar perante uma “situação de segurança cada vez mais difícil”.
Fronteira entre a Turquia e a Arménia reaberta
A fronteira entre a Turquia e a Arménia reabriu pela primeira vez, em 35 anos, para providenciar ajuda às vítimas. Cinco camiões partiram da Arménia com mantimentos.
Tedros Adhanom Ghebreyesus visita a Síria
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, chegou este sábado à Síria, país vizinho também bastante afetado pelos sismos.
O responsável disse que iria acompanhar “fornecimentos médicos de emergência de cerca de 37 toneladas”.
As Nações Unidas dizem que a catástrofe pode ter deixado mais de cinco milhões de pessoas sem casa na Síria, incluindo 200 mil pessoas só na cidade de Aleppo, no norte do país.
De salientar que os sismos na Turquia e na Síria ocorreram na passada segunda-feira e, desde então, as equipas de emergência têm dado tudo por tudo para encontrar sobreviventes.
Muitas equipas estão a trabalhar inclusivamente 24 horas por dia, na esperança de encontrar habitantes com vida nos escombros.