Política
Marina Silva revela que Fundo Amazônia pode ter novos investidores
Espanha, França e Estados Unidos podem ser os próximos países fazerem aportes no fundo que destina recursos para combater a destruição da Floresta Amazônica
EVARISTO SA / AFP
Marina Silva durante sua posse como ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas
Nesta quarta-feira, 15, a ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, disse na sede do BNDES que o governo tem recebido indicações e sinalizações de países como Espanha e França para novos aportes no Fundo Amazônia, que foi reativado nesta semana. Alemanha e Noruega fizeram doações ao fundo e foram doados até o momento R$ 3,3 bilhões até o momento. R$ 1,8 bilhão já foi aplicado em vários projetos. O objetivo principal do fundo é combater a destruição da Floresta Amazônica e preservá-la. Neste novo governo existem outras diretrizes que são consideradas emergenciais, como o apoio aos povos indígenas, ordenamento fundiário da região amazônica e ações de comando e controle. Após a visita do presidente Lula (PT), os Estados Unidos anunciaram que também pretendem fazer uma doação ao Fundo Amazônia. Após o Carnaval, o assessor para assuntos ambientais dos EUA, John Kerry, vem ao Brasil e muito provavelmente tratará do assunto.
“Vocês sabem que está sendo feito um esforço também de captação. Nós já temos a Alemanha, que aportou mais R$ 200 milhões, uma sinalização da França, uma sinalização da Espanha e já temos a Noruega, que já havia aportado US$ 1 bilhão para o fundo, logo ali no início. Nós tivemos uma decisão do governo americano de também fazer aporte de recursos e recentemente com a União Europeia também houve sinalização”, declarou a ministra. Marina Silva lembrou também que a doação norte-americana ainda precisa passar pelo congresso dos Estados Unidos. Interlocutores do governo brasileiro acreditam que a doação inicial dos EUA para o Fundo Amazônia deve chegar a US$ 50 milhões (mais de R$ 250 milhões).
*Com informações do repórter Rodrigo Viga