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P62 » Emprego em máximos históricos: Portugal tem mais de 5 milhões de trabalhadores

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P62 » Emprego em máximos históricos: Portugal tem mais de 5 milhões de trabalhadores

Volume total da população empregada subiu para máximos de, pelo menos, 13 anos, mas a taca de desemprego aumentou pelo segundo trimestre consecutivo.

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Há pelo menos 13 anos que não havia tantas pessoas trabalhando em Portugal: os números do trabalho subiram, no primeiro trimestre de 2024, para um novo máximo desde que a atual série estatística começou, em 2011. volume total da população empregada voltou a ultrapassar a fasquia dos cinco milhões, ao subir para 5.019.000, segundo os dados agora publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo o INE, foram os homens, as pessoas entre os 25 e os 34 anos e os titulares do ensino secundário ou pós-secundário as faixas que mais se desenvolvem para estes acréscimos.

O aumento do emprego neste trimestre do ano deu-se tanto entre os trabalhadores por conta de outro (23.200 pessoas, +0,5%), como no grupo dos trabalhadores por conta própria (15.900 pessoas, +2,3%), situando-se -se nos 720.000 profissionais.

Segundo a análise aos números feitos pela Randstad Portugal, o emprego aumentou em todos os grandes setores, mas o setor industrial apresentou o melhor desempenho em termos trimestrais e interanuais, com uma subida para +22.200 pessoas. A análise destacou também os aumentos selecionados nas atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares (+14.600 pessoas) e na educação (+12.800 pessoas).

Taxa de desemprego volta a subir

Este aumento no volume da população empregada acontece apesar de uma pequena elevação na taxa de desemprego, que aumentou para os 6,8% nos primeiros três meses deste ano, face aos 6,6% do último trimestre de 2023. Este foi o segundo trimestre consecutivo de ganho na taxa de desemprego. O número de pessoas sem emprego aumentou 3,8% face ao final de 2023, mas finalmente 3,4% face ao mesmo trimestre do ano passado.

Outro ponto positivo do novo relatório do INE é a descida no desemprego de longa e muito longa duração. Do total da população desempregada, há cerca de um terço (33,5%) que está nesta situação há pelo menos 12 meses, o que significa uma descida de três pontos percentuais face aos números do último trimestre de 2023. Desses, mais de metade (55,4%) estão sem trabalho há pelo menos dois anos, o que representa também uma diminuição, quer em relação ao trimestre anterior, quer relativamente ao período homólogo de 2023. Estes valores significam que a taxa de desemprego de longa duração é agora quase 5 vezes inferior a há 10 anos.

Pela negativa, destaca-se a elevação nos números da subutilização do trabalhoo que inclui as pessoas a trabalhar a tempo parcial que procuram mais horas de trabalho, os inativos disponíveis para trabalhar mas que não procuraram emprego no período em causa, e os inativos que procuram emprego sem estarem disponíveis no imediato para aceitar uma oferta.

As pessoas nesta situação totalizaram pouco mais de 646 mil, tendo subido 1,5% face ao trimestre anterior, mas com uma descida de 5% face aos primeiros três meses do ano passado.

Teletrabalho aumenta

Os números também contam com mais pessoas que trabalham a partir de casa, um fenómeno que ganhou força com a pandemia de 2020-2021 e se instalou na sociedade portuguesa.

Segundo este relatório, cerca de um quinto (20,5%) da população tem possibilidade de fazer alguma modalidade de teletrabalho, tendo esta fatia subido 16,2% face ao trimestre anterior. É na Grande Lisboa que se situa a maior fatia (cerca de um terço) dos trabalhadores com possibilidade de teletrabalho.

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Fonte oficial da notícia

►Notícias de Manaus e do Amazonas.

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