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P62 » Produção industrial recua 0,5% em abril

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P62 » Produção industrial recua 0,5% em abril

Em abril de 2024, a produção industrial nacional recuou 0,5% frente a março, na série com ajuste sazonal, interrompendo dois meses consecutivos de alta, período em que acumulou expansão de 1,0%. A média móvel trimestral teve variação positiva de 0,2% no trimestre encerrado em abril de 2024 frente ao nível do mês anterior.

Abril 2024/Março 2024 -0,5%
Abril 2024/Abril 2023 8,4%
Acumulado no ano 3,5%
Acumulado em 12 meses 1,5%
Média Móvel Trimestral 0,2%

Frente a abril de 2023, a indústria avançou 8,4%, após recuo de 2,8% em março, quando interrompeu sete meses de resultados positivos consecutivos nessa comparação. Com isso, o setor industrial cresceu 3,5% nos quatro primeiros meses de 2024. No acumulado nas últimas doze o avanço foi de 1,5%, intensificando o ritmo frente aos resultados dos meses anteriores.

Indicadores da Produção Industrial por Grandes Categorias EconômicasBrasil – Abril de 2024
Grandes Categorias Econômicas Variação (%)
Abril 2024 / Março 2024* Abril de 2024 / Abril de 2023 Acumulado Janeiro-Abril Acumulado nos últimos 12 meses
Bens de Capital 3,5 25,5 4,7 -7,8
Bens Intermediários -1,2 4,6 3,2 2,1
Bens de Consumo 0,2 13,5 4,5 2,5
Duráveis 5,6 25,8 6,7 1,4
Semiduráveis ​​e não Duráveis 0,1 11,5 4,1 2,6
Indústria Geral -0,5 8,4 3,5 1,5
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas *Série com ajuste sazonal

O setor industrial, ao mostrar redução de 0,5% em abril de 2024 frente ao mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal, eliminou parte do ganho acumulado de 1,0% registrado nos meses de março e de fevereiro de 2024. Não índice desse mês, diferentemente do que havia sido divulgado no mês anterior, verifica-se predomínio de taxas positivas, uma vez que três das quatro grandes categorias econômicas e 18 das 25 atividades industriais pesquisadas apontaram expansão na produção.

Vale destacar que, com esses resultados, a produção industrial se encontra 0,1% abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 16,8% abaixo do nível registrado de progresso em maio de 2011.

Indústrias extrativas e de produtos alimentícios têm as maiores influências negativas

Entre as atividades, a influência negativa mais importante foi assinalada pelas indústrias extrativas, que retrocedeu 3,4% nesse mês, após avanço 0,4% em março, quando interrompeu dois meses consecutivos de queda na produção, período em que acumulou perda de 8 ,2%. Outras contribuições negativas relevantes sobre o total da indústria vieram de produtos alimentícios (-0,6%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-0,6%) e de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-2 ,6%).

Veículos automotivos é destaque entre as 18 atividades no campo positivo

Por outro lado, entre as 18 atividades que apontam expansão na produção, a de veículos automotores, reboques e carrocerias (13,2%) exerceu o principal impacto em abril de 2024, após recuar 4,6% no mês anterior quando interrompidou três meses executivos de taxas positivas, período em que acumulou ganho de 14,6%.

Vale destacar também os avanços assinalados pelos ramos de produtos diversos (25,1%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (10,8%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (9,0%), de máquinas e equipamentos (5,0%). ,1%), de produtos químicos (2,2%), de manutenção, peças e instalação de máquinas e equipamentos (8,7%), de fabricação de artigos do vestuário e acessórios (5,3%), de impressão e impressão reprodução de gravações (12,4%), de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (4,9%), de outros equipamentos de transporte (5,3%), de metalurgia (1,4%) e de produtos de minerais não metálicos (2,4%).

Apenas a categoria de bens intermediários apresentou taxa negativa em abril

Entre como grandes categorias econômicasainda frente ao mês imediatamente anterior, bens intermediários, ao recuar 1,2%, apontou o único resultado negativo em abril de 2024 e eliminou o avanço de 1,1% verificado no mês anterior.

Por outro lado, os segmentos de bens de consumo reforçados (5,6%) e de bens de capital (3,5%) assinalaram as taxas positivas mais elevadas nesse mês, com ambas eliminando as quedas registradas em março último: -3, 4% e -0,4%, respectivamente. O setor de bens de consumo semi e não reduzido (0,1%) também resultado positivo em abril de 2024 e apontou o terceiro mês seguido de crescimento na produção, período em que acumulou ganho de 1,7%.

Média móvel varia 0,2% em abril de 2024

Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral para o total da indústria apresentou variação positiva de 0,2% no trimestre encerrado em abril de 2024 frente ao nível do mês anterior, permanecendo com a trajetória predominantemente iniciada em fevereiro de 2023.

Entre as grandes categorias econômicas, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, bens de consumo seguros (1,9%) e bens de capital (1,7%) assinalaram os resultados positivos mais elevados em abril de 2024, com o primeiro permanecendo com a trajetória iniciada em novembro de 2023; e o segundo marcando o quarto mês consecutivo de crescimento, período em que acumulou ganho de 13,2%. Os segmentos de bens de consumo semi e não resistentes (0,6%) também apresentaram resultado positivo nesse mês, após avanço em março (0,4%) e fevereiro (0,1%) de 2024.

Por outro lado, o setor produtor de bens intermediários, ao recuar 0,3%, assinalou o único resultado negativo em abril de 2024 e marcou o terceiro mês seguido de queda, período em que acumulou perda de 1,8%.

Indústria avançou 8,4% em relação a abril de 2023

Antes de abril de 2023, A indústria teve expansão de 8,4% em abril de 2024, com resultados positivos em quatro das quatro grandes categorias econômicas, 22 dos 25 ramos, 68 dos 80 grupos e 70,3% dos 789 produtos pesquisados. Vale citar que abril de 2024 (22 dias) teve 4 dias úteis a mais do que igual mês do ano anterior (18).

Entre as atividades, as principais influências positivas no total da indústria foram registradas por produtos alimentícios (14,4%), veículos automotivos, reboques e carrocerias (31,6%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (31,3%) e máquinas e equipamentos (15,8%).

Vale destacar também as contribuições positivas assinaladas pelos ramos de produtos de metal (14,1%), de produtos químicos (5,7%), de outros equipamentos de transporte (30,7%), de fabricação de artigos do vestuário e acessórios (16,4%), de produtos de borracha e de material plástico (8,0%), de produtos de minerais não metálicos (9,9%), de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (15,1% ), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (10,5%), de móveis (17,6%), de bebidas (6,6%), de celulose, papel e produtos de papel (5,0%) e de produtos têxteis (12,7%).

Por outro lado, ainda na comparação com abril de 2023, entre as três atividades que apontaram redução na produção, indústrias extrativas (-1,6%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-5,1%) exerceram as maiores influências na formação da mídia da indústria.

Em relação a abril de 2023, todas as categorias econômicas têm taxas positivas

Entre as grandes categorias econômicas, ainda no confronto com igual mês do ano anterior, o setor produtor de bens de consumo cresceu 25,8% em abril de 2024 e assinalou a taxa positiva mais elevada desde junho de 2021 (31,7%) . Nesse mês, o setor foi impulsionado pela expansão na fabricação de automóveis (25,1%), de eletrodomésticos da “linha branca” (30,7%) e do grupo de outros eletrodomésticos (75,8%). Vale citar também os avanços na produção de motocicletas (41,0%), de móveis (19,3%) e de utensílios da “linha marrom” (0,2%).

A produção de bens de capital teve expansão de 25,5% em abril de 2024 frente ao mesmo período do ano anterior e marcou o avanço mais intenso desde agosto de 2021 (31,1%). O segmento foi influenciado, principalmente, pelos avanços observados nos grupos de bens de capital para equipamentos de transporte (40,6%) e para fins industriais (20,1%).

Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, o segmento de bens de consumo semi e não avançou avançou 11,5% em abril de 2024 e assinalou a taxa positiva mais acentuada desde maio de 2021 (14,4%). Já o setor de bens intermediários cresceu 4,6% em abril de 2024, após recuar 1,4% no mês anterior quando interrompeu seis meses consecutivos de crescimento nesse tipo de comparação.

No acumulado do ano, indústria avançou 3,5%

No índice acumulado para janeiro-abril de 2024, frente ao mesmo período do ano anterior, o setor industrial avançou 3,5%, com resultados positivos nas quatro grandes categorias econômicas, em 20 dos 25 ramos, em 52 dos 80 grupos e em 57 ,3% dos 789 produtos pesquisados. Entre as atividades, as principais influências positivas no total da indústria foram registradas por produtos alimentícios (6,3%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (5,0%), veículos automotores, reboques e carrocerias (8,0% ) e indústrias extrativas (3,0%),

Por outro lado, ainda na comparação com janeiro-abril de 2023, entre as quatro atividades que apontaram redução na produção, produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-13,8%) exerceram maior influência na formação da mídia da indústria, pressionada, em grande medida, pela menor produção de medicamentos.

Entre as grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados para os quatro primeiros meses de 2024 mostrou maior dinamismo para bens de consumo consolidados (6,7%). Os setores produtores de bens de capital (4,7%), de bens de consumo semi e não contidos (4,1%) e de bens intermediários (3,2%) também apontaram resultados positivos no índice acumulado no ano, com os Os dois primeiros registrando avanços mais intensos do que o verificado na média da indústria (3,5%) e o último mostrando o crescimento menos acentuado.

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Fonte oficial da notícia

►Notícias de Manaus e do Amazonas.

Redação

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