Política
P62 » Lira anuncia comissão representativa para debater aborto no segundo semestre
O comunicado ocorreu no salão verde da Câmara dos Deputados, ao lado dos líderes partidários; Lira não especificou como o grupo foi formado e informou que seu funcionamento foi decidido em agosto
Marina Ramos/Câmara dos Deputados Arthur Lira fez o comunicado após a repercussão negativa do projeto que equipara o ato ao crime de homicídio após 22 semanas de gestão
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), anunciou nesta terça-feira (18) a formação de uma “comissão representativa” para debater o tema do aborto, após a repercusso negativa do projeto que equipara o ato ao crime de homicídio aps 22 semanas de gestação. Lira não especificou como o grupo foi formado e informou que seu funcionamento foi decidido em agosto. “O colégio de líderes deliberou debater esse tema de maneira ampla no segundo semestre, com a formação de uma comissão representativa”, declarou Lira. “Todas as fora políticas, sociais, participem desse debate, sem pressa e sem qualquer tipo de aodamento”, acrescentou.
O comunicado ocorreu no salão verde da Câmara dos Deputados, ao lado de todos os líderes partidários. Entre os presentes, estava a coordenadora-geral da Secretaria da Mulher, a deputada Benedita da Silva (PT-RJ). Lira afirmou que no praxe da Câmara votar assuntos importantes sem debates e afirmou que a discussão sobre o PL do aborto “deve ocorrer de forma ainda mais ostensiva e clara”. O deputado disse ainda que não há retrocessos em avanos j garantidos e “no trar danos s mulheres”. “Não governamos sozinhos, essa narrativa não é verdadeira. As decisões na Câmara não são tão monocríticas”, declarou.
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A decisão de formar a comissão ocorreu em reunião de Lira com os lderes nesta tera. Segundo defensores do projeto, o presidente da Câmara sinalizou que não arquivar o projeto, mas não indicou uma data para votação. Também está pendente a designação de um relator para o projeto. Lderes favoráveis ao projeto tm defendido que seja uma mulher de centro. Benedita teria sido uma das cotadas por ser evangélica, mas foi deixada algo visto com um impeditivo.
Segundo fontes da bancada evangélica, a reduo da pena para a mulher que comete aborto um dos pontos passíveis de discussão O texto atualmente anterior uma punio de seis a 20 anos de recluso. Parlamentares críticos ao projeto, por sua vez, creem que o adiamento do projeto para o segundo semestre deve enfraquecer a discussão, por se tratar de um período eleitoral. O projeto teve um requisito de urgência aprovado na semana passada. O instrumento permite que a matriz seja comprovada direta no plenário da Câmara, sem passar por comissões.
Publicado por Carolina Ferreira
*Com informações do Estado Contedo
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