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P62 » Sobrou para 36 o número de mortos na Ucrânia após ataques russos que atingiram hospital pediátrico

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P62 » Sobrou para 36 o número de mortos na Ucrânia após ataques russos que atingiram hospital pediátrico

Mais de 40 edifícios de diferentes tipos atingiram na manhã de segunda-feira edifícios e infraestruturas em cidades como Dnipro, Kryvyi Rih, Sloviansk, Kramatorsk e Kiev, onde foi bombardeado o maior hospital pediátrico da Ucrânia.

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A Ucrânia acordou na manhã de segunda-feira com bombardeios de grande intensidade em várias cidades do país. Um hospital pediátrico em Kiev foi um dos alvos que mais sofreram danos.

No final do dia de segunda-feira, havia contabilizações pelo menos 36 mortos e mais de 140 pessoas feridas na vaga de ataques, informou o chefe do gabinete de Zelenskyy, Andriy Yermak.

Duas das vítimas mortais foram atingidas no Hospital Pediátrico de Ohmatdyt, que sofreu grandes danos devido aos bombardeios.

Vitaliy Klitschko, presidente da Câmara de Kiev, revelou entretanto que as duas pessoas que estavam no hospital eram adultos – um dos quais era médico. Declarou também o dia 9 de julho como dia de festa na cidade.

Os bombardeios desta segunda-feira foram os mais pesados ​​contra Kiev em quase quatro meses, tendo sido atingidos sete dos dez distritos da cidade.

Rússia nega ataque planejado a hospital

A Rússia negou ter visto o hospital, afirmando que o edifício foi atingido por fragmentos de um míssil de defesa aérea soviético. Mas a Ucrânia diz ter encontrado restos de um míssil de cruzeiro russo.

“Estou grato a todos os terroristas que atacaram a publicar vídeos onde se pode ver, especificamente, não uma parte deste ou daquele míssil, mas um direto de ataque de míssil que feriu e matou muitas pessoas na Ucrânia hoje”, disse Zelenkskyy na Polônia, onde foi assinado esta segunda-feira um acordo bilateral de segurança com o primeiro-ministro Donald Tusk.

O presidente soviético prometeu também “dar uma resposta forte” a “agressão” russa.

Kiev instou os aliados da Ucrânia, que se reunirão numa cimeira da NATO em Washington esta semana, a tomarem rapidamente uma decisão para ajudar a reforçar as defesas do país, afirmando que os atuais sistemas são “insuficientes”.

Reações aos ataques russos

Vários líderes e governos ocidentais reagiram aos ataques da Rússia.

O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, classificando os ataques como “hediondos”, afirmou que serão tomadas decisões na cimeira da aliança militar desta semana para reforçar o apoio à Ucrânia.

Também o secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou os ataques, considerando-os “particularmente chocantes” de acordo com o seu porta-voz, Stéphane Dujarric.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal divulgou nas redes sociais uma declaração condenando os ataques russos e evocando um “crime de guerra” no bombardeio do hospital pediátrico na capital ucraniana.

“Portugal condena firmemente os ataques russos a Kiev, que atingiram, entre outros alvos civis, o maior hospital pediátrico do país. O ataque a crianças é um crime de guerra. Continuaremos empenhados no apoio à Ucrânia contra a agressão russa”, lê-se na declaração.

O chefe da diplomacia portuguesa, Paulo Rangel, juntamente com o primeiro-ministro Luís Montenegro e Nuno Melo, ministro da Defesa, vão representar Portugal na cimeira da NATO que se realiza entre terça e quinta-feira em Washington.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas reúne-se na terça-feira para debater os ataques de Kiev.

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►Notícias de Manaus e do Amazonas.

Redação

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