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A palavra do Pastor

Jesus realmente existiu ou foi apenas um mito?

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Jesus realmente existiu ou foi apenas um mito?

Isaías 9:6 Afinal, um menino nos nasceu, um filho nos foi concedido, e o governo está sobre os seus ombros. Ele será chamado Conselheiro-Maravilhoso, Deus Todo Poderoso, Pai-Eterno; Sar-Shalom, Príncipe-da-paz. 7 Ele será descendente do rei Davi; o seu poder como rei se multiplicará sobremaneira, e haverá plena paz em todo o seu Reino. As bases do seu governo serão a verdade e a justiça, desde agora e para sempre, o zelo o Yahweh, o SENHOR dos Exércitos, fará com que tudo isso se realize!

Esta profecia do livro de Isaías é uma das evidências mais contundentes nas Escrituras a cerca da promessa de Deus para a humanidade.

Jesus Cristo é o Unigênito Filho de Deus. Ele entregou sua própria vida em sacrifício para redimir todo aquele que nele crer. Jesus é igualmente Deus, assim como o Pai e o Espírito Santo.

Do Antigo ao Novo Testamento, do primeiro ao último livro, do começo ao fim, a Bíblia mostra claramente quem é Jesus Cristo. As informações sobre a pessoa de Jesus são tão vastas que é impossível sintetizar tudo em um único texto. Por todo o Antigo Testamento encontramos inúmeras profecias acerca de Jesus, o Messias que haveria de vir. Na verdade não apenas as profecias diretamente, mas os Salmos, os símbolos, os pactos e mesmo as palavras de repreensão e castigo apontavam, de alguma forma, para a pessoa e a obra redentora de Cristo.

As profecias messiânicas mais conhecidas sobre quem é Jesus estão registradas no livro do profeta Isaías. O profeta profetizou sobre seu nascimento de uma virgem, e sobre sua obra redentora (Isaías 7:14; 53).

Jesus nasceu em Belém, na cidade do rei Davi, conforme foi profetizado pelo profeta Miqueias (Mq 5:2; cf. Mt 2:1-12). Maria, uma jovem virgem de Nazaré, concebeu o Salvador do mundo por obra do Espírito Santo (Lc 1:35). Como não foi encontrada nenhuma vaga na estalagem, Maria deu à luz a Jesus Cristo num estábulo (Lc 2:1-5). Os relatos bíblicos fornecem pouquíssima informação sobre sua infância e juventude. A Bíblia apenas destaca o episódio em que Jesus tinha doze anos e foi encontrado por José e Maria entre os doutores no Templo. Sobre sua infância, o texto bíblico informa que nessa época Ele crescia “em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens” (Lc 2:49-52).

Quando tinha cerca de 30 anos, Jesus partiu de Nazaré e foi batizado por João Batista (Mt 3:13-17). Logo depois, Ele foi conduzido pelo Espírito ao deserto da Judéia para ser tentado (Mt 4:1,2).

Jesus contrasta com a tentação de Adão e Eva na Queda da raça humana (Gn 3). Jesus foi tentado, mais venceu todas as tentações e nunca pecou (Hb 4:15).
Após quarenta dias e quarenta noites no deserto, Jesus, pela virtude do Espírito Santo, voltou para a Galiléia e deu início ao seu ministério público. Foi então que Ele escolheu seus discípulos e começou a pregar por toda parte as Boas-Novas da chegada do reino dos céus (Mt 4:17-25).

Jesus realizou grandes milagres, curando doentes, expulsando demônios, ressuscitando mortos, acalmando a tempestade, multiplicando o alimento e muitos outros. Foram tantas obras maravilhosas que o Evangelho de João afirma que seria impossível registrar todas elas (Jo 21:25). Todos esses milagres demonstravam o poder pleno de Jesus sobre todas as coisas.

Jesus era real e isso é fato histórico da humanidade, negar que Deus se fez carne e perder a salvação eternamente, e com isso querer tornar Deus mentiroso, uma vez que quem negar o filho também negou o Pai.

João 1:14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.

1 João 2:22 Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? É o anticristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho. 23 Qualquer que nega o Filho, também não tem o Pai; mas aquele que confessa o Filho, tem também o Pai.

A morte, ressurreição e ascensão de Jesus aos Céus
A última semana de Jesus antes de ser preso e morto, foi marcada por acontecimentos significativos, como a entrada triunfal em Jerusalém (Mt 21:1-11), a purificação do Templo (Mt 21:12-16), o pronunciamento de seu sermão escatológico (Mt 24-25) e a instituição da Ceia (Mt 26:26-30). Saiba mais sobre a última semana de Jesus, buscando entendimento nas Escrituras sagradas (1Co 11:23-28).

Na mesma noite em que celebrou a Páscoa com seus discípulos e instituiu a Ceia do Senhor, Jesus foi traído e preso. O traidor foi um de seus discípulos, Judas Iscariotes (Mt 26:47-56; Mc 14:43-52; Lc 22:47-53; Jo 18:1-12).

Após ser preso, Jesus foi julgado, torturado e condenado à morte, sendo crucificado num lugar chamado Calvário “Gólgota” (Mt 27:32-44). A crucificação era a pior e mais humilhante pena de morte da época. Ele ainda foi crucificado com uma coroa de espinhos, e em sua cruz foi colocada uma identificação que dizia: “Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus” (Jo 19:19).
Para cumprir as Escrituras, um soldado ainda o transpassou com uma lança, furando o lado de seu corpo (Jo 19:31-37). Depois, Jesus foi sepultado num tumulo preparado por José de Arimatéia (Mt 27:57-61). Jesus foi crucificado e sepultado na quarta-feira, mais na madrugada de sábado entre o amanhecer do domingo Ele ressuscitou dos mortos.

Nota Histórica

A opinião a respeito da quarta-feira como o dia da crucificação afirma que houve dois Sábados naquela semana. Após o primeiro (o que ocorreu na noite da crucificação, Marcos 15:42; Lucas 23:52-54) as mulheres compraram especiarias|note que fizeram a compra após o sábado (Marcos 16:1). A visão sobre a quarta-feira diz que este “Sábado” era a Páscoa (veja Levítico 16:29-31; 23:24-32, 39, onde se refere como sábado dias santos que não eram necessariamente o sétimo dia da semana). O segundo sábado daquela semana era o sábado normal. Note que em Lucas 23:56, as mulheres que haviam comprado as especiarias após o primeiro sábado retornaram e prepararam as especiarias e ungüentos, e depois “… no sábado repousaram, conforme o mandamento” (Lucas 23:56). O argumento afirma que elas não poderiam ter comprado as especiarias após o sábado, ou prepará-las antes do sábado, a não ser que houvesse dois sábados. Com esta visão de dois sábados, se Cristo foi crucificado na quinta-feira, então o sábado sagrado (a Páscoa) teria começado na quinta-feira ao pôr-do-sol e terminado na sexta-feira também ao pôr-do-sol|ao iniciar o sábado semanal. Comprando as especiarias após o primeiro sábado (Páscoa) teria significado que as compraram no sábado e que estariam descumprindo o sábado.

Por este motivo, esta visão afirma que a única explicação que não viola o relato bíblico das mulheres com as especiarias e não se choca com uma compreensão literal de Mateus 12:40, é que Cristo foi crucificado na quarta-feira. O sábado que era o dia sagrado (Páscoa) ocorreu em uma quinta-feira, as mulheres compraram as especiarias (depois disso) na sexta-feira, retornaram e as prepararam no mesmo dia, e depois descansaram no sábado, o sábado semanal, tendo depois trazido as especiarias à sepultura no domingo cedo. Ele foi sepultado perto do pôr-do-sol na quarta-feira, que começou na quinta-feira no calendário judaico. Usando um calendário judaico, temos a quinta-feira à noite (primeira noite), o dia de quinta-feira (primeiro dia), sexta-feira à noite (segunda noite), o dia de sexta-feira (segundo dia), sábado à noite (terceira noite), o dia de sábado (terceiro dia). Não sabemos exatamente quando Ele ressurgiu, mas sabemos que foi antes do nascer do sol no domingo (João 20:1, Maria Madalena veio “de madrugada, sendo ainda escuro”, e a pedra havia sido deslocada, e ela, encontrando Pedro, disse: “levaram o Senhor do sepulcro”) de modo que Ele pode ter ressuscitado bem cedo, logo depois do pôr-do-sol sábado à noite, que começou no primeiro dia da semana dos judeus.

O Apóstolo Paulo fala com convicção sobre o fato de Cristo ter ressuscitado e ser vistos por várias testemunhas oculares de sua época, inclusive ele.

1 Coríntios 15:3 Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, 4 E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. 5 E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze. 6 Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também. 7 Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos. 8 E por derradeiro de todos me apareceu também a mim, como a um nascido fora de tempo.

Após ressuscitar, Jesus subiu ao Céu, onde está exaltado a destra do Pai, deixando-nos a promessa de que um dia voltará (At 1:9-11).

Realmente quem é Jesus Cristo?

A pergunta sobre quem é Jesus não é uma pergunta de hoje. Já em sua época essa mesma pergunta era feita. Certa vez Ele próprio perguntou a seus discípulos: “Quem diz o povo ser o Filho do Homem?” (Mt 16:13).
A resposta dos discípulos foi interessante, e na verdade é ainda a mesma resposta dada por muitas pessoas na atualidade. Eles disseram que as pessoas diziam que Jesus era João Batista, o profeta Elias, o profeta Jeremias ou outros profetas (Mt 16:14). Isso significa que as pessoas simplesmente afirmavam que Ele era um homem como qualquer outro, sim, um homem notável como João, Elias ou Jeremias, mas ainda assim simplesmente um homem. No entanto, logo em seguida, o apóstolo Pedro, revelado por Deus, respondeu essa pergunta de forma correta. Ele disse: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16:16).

Jesus Cristo é Deus

O Evangelho de João nos revela essa verdade logo em suas primeiras palavras: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (Jo 1:1). A divindade de Jesus é afirmada de forma clara durante todo o Novo Testamento, onde lemos que a plenitude da divindade habita nele, pois Ele é a imagem do Deus invisível, (2Co 4:4; Colossenses 1:15-19; 2:9).

Além disso, Jesus possui os atributos divinos (Mt 28:18; Hb 1:3; Ap 2:23). Ele também é designado com os mesmos nomes e títulos que Jeová recebe no Antigo Testamento (cf. Is 44:6; Ap 1:17). Tudo o que existe foi criado por Ele e para Ele (Colossenses 1:16). Ele tem poder para perdoar pecados (Colossenses 3:13) e receber adoração (Hebreus 1:6). Ele próprio declarou: “Eu e o Pai somos um” (João 10:30).

Jesus Cristo é o Verbo que se fez carne

Se a Bíblia é clara ao afirmar que Jesus Cristo é Deus, da mesma forma ela é suficientemente clara ao afirmar a humanidade de Jesus. De fato, o mesmo texto que afirma sua divindade, também afirma sua humanidade, isto é, “o Verbo se fez carne, e habitou entre nós” (João 1:14).

Dessa forma, entendemos que Jesus era plenamente homem e plenamente Deus. Qualquer ensino que negue essa verdade não é o verdadeiro Evangelho. O apóstolo Paulo, escrevendo a Timóteo, afirma: “Cristo Jesus, homem” (1Tm 2:5).

Portanto, Jesus experimentou as mesmas limitações que nós, como homens, experimentamos. Ele passou por sofrimentos, vontades, privações, dores, fome, cansaço, fraquezas etc. (Lucas 23:46; João 4:6-7; 6:38; 12:27). Porém, diferente de nós, Ele nunca pecou!

Jesus Cristo é o Salvador

A morte e ressurreição de Jesus foi o clímax do plano Divino da redenção, um plano concebido por Deus ainda na eternidade, antes da fundação do mundo (1 Pedro 1:19,20 e Efésios 1:3-6). É justamente nesse ponto, quando olhamos para sua obra redentora, que podemos entender por que Jesus precisava ser plenamente Deus e plenamente homem. Apenas sendo homem Ele poderia morrer pregado numa cruz, e apenas sendo Deus Ele poderia ser capaz de satisfazer a justiça Divina e redimir o seu povo. Portanto, na cruz, Jesus Cristo, Deus e homem, fez o que ninguém mais seria capaz de fazer. Dessa forma, Jesus é muito mais do que apenas um bom exemplo a ser seguido, sua obra é muito maior do que qualquer idéia romântica de um martírio heroico.


Diante da pergunta sobre quem é Jesus Cristo, só nos resta responder que Ele é o Emanuel, o Deus conosco, e sua obra está além de qualquer possibilidade humana. Mesmo sendo Deus, Ele substituiu homens ao se fazer maldito por eles morrendo numa cruz. Sim, é impossível responder quem é Jesus sem se lembrar de que Ele ocupou o lugar de miseráveis pecadores, recebeu o castigo que lhes era merecido, e os reconciliou com Deus.

Bom, meus queridos leitores, aqui está tudo demonstrado a luz das escrituras o que se tem de mais verdadeiro e fidedigno relatos sobre nosso Salvador Yahusha Hamashiac (Jesus Cristo) o Messias.

Shalom Adonai!

Miss. Paulo Santiago
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Miss. Paulo Santiago