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Festival Folclórico 2022 deve injetar R$ 100 milhões na economia de Parintins

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Festival Folclórico 2022 deve injetar R$ 100 milhões na economia de Parintins
Foto: Lucas Silva/Secom

Anunciado oficialmente pelo governador Wilson Lima no dia 24 de março, na arena do Bumbódromo, o 55º Festival Folclórico de Parintins (a 369 quilômetros de Manaus), vai injetar entre R$ 80 e R$ 100 milhões na economia do município, segundo dados da Prefeitura de Parintins. A festa, que é o principal motor da economia local, deixou de ser realizada durante dois anos, em razão da pandemia de Covid-19. Com o avanço da vacinação e a queda nos indicadores de novos casos e mortes pela doença, o evento vai acontecer nos dias 24, 25 e 26 de junho.

Muito além de manter viva a tradição de Caprichoso e Garantido, o festival impulsiona atividades econômicas do município em diversos setores. Em 2019|última edição antes da pandemia , mais de 60 mil pessoas visitaram a cidade no período da festa, assegurando a geração de emprego e renda para a população de Parintins.

Para este ano, com o retorno da festa e a presença dos turistas na Ilha Tupinambarana, comerciantes e prestadores de serviços estimam aumento de 85% a 90% na lucratividade.

“Quando foi decretado que tínhamos que fechar, fomos muito atingidos, porque não éramos serviço essencial. Tivemos que reduzir nossa margem, reduzir custo, demitir funcionários, pagar indenização parcelada. A expectativa é muito grande por conta do anúncio do festival, já passamos a fazer compras, estamos com uma prospecção de vendas melhor e querendo contratar pessoal para trabalhar nesse período”, celebrou a comerciante Andrea Baba, proprietária de uma loja de cosméticos.

Emocionada, ela comenta que voltar a ter o festival é uma alegria e um alívio para toda a cidade. “Quando anunciou o festival, parece que foi uma luz para Parintins. Eu me emociono porque parece que saiu uma nuvem negra de Parintins e vai começar o movimento. A retomada do festival é muito importante para os lojistas e para toda a economia do município”, acrescentou a empreendedora.

Recuperação|A empresária Dalva Nascimento atua no ramo da hotelaria, um dos mais demandados no período do festival. Para ela, os dois anos sem a festa foram danosos para toda a cadeia de serviços e comércios da cidade.

Redação

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