Crianças autistas participam de ‘Brechó Solidário’ em Manaus

A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), promoveu uma atividade diferente na quinta-feira, 7/4, um “brechó solidário” onde os clientes eram as crianças autistas atendidas no Espaço de Atendimento Multidisciplinar ao Autista Amigo Ruy (Eamaar). A atividade, alusiva ao Dia Mundial da Conscientização do Autismo, celebrado no último dia 2, sábado, aconteceu na sede da unidade, no bairro Alvorada, zona Oeste.

Cada criança recebeu um crédito de R$ 100 e podia comprar o que quisesse entre os produtos expostos, como brinquedos, roupas, sapatos e acessórios. Todas as peças tinham pouco tempo de uso e estavam em perfeito estado de conservação. Todos os produtos foram doados pelas famílias atendidas no espaço ou pelos amigos da unidade.

“Estamos fazendo um brechó solidário gratuito. A proposta é trabalhar a inclusão social, a autonomia, para que eles tenham o prazer em poder comprar algo, fazer escolhas sem a intervenção de ninguém. Ao final, acho que tivemos um resultado muito positivo, principalmente para eles”, explicou o diretor do Eamaar, Alexandre Mascarenhas.

Entre todos os produtos à venda, os brinquedos foram os que mais chamaram a atenção das crianças. Carrinhos, bonecos, blocos de montar, jogos de tabuleiro, entre outros, fizeram a felicidade dos clientes mirins.

“Meu filho ficou muito alegre ao poder comprar o seu próprio brinquedo. Ele gosta muito dessas peças de montar e já está se divertindo com o novo brinquedo. Daqui a pouco ele já vai comprar mais e essa oportunidade de escolher o que ele quer comprar é muito importante”, destacou Darlene Xavier, mãe de um garoto autista.

Kiara Mendes também é mãe de uma criança autista e veio de Tabatinga (localizada a 1.105 quilômetros de Manaus). Pela primeira vez, o filho foi atendido no Eamaar. “O atendimento é ótimo. Os profissionais bem atenciosos, creio que ele vai ter um desenvolvimento maravilhoso com todo o acompanhamento que vai ter aqui”, concluiu.

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Texto|André Luiz / Semasc