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Unidades de Saúde preparam ações de prevenção às hepatites virais no ‘Julho Amarelo’

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Unidades de Saúde preparam ações de prevenção às hepatites virais no ‘Julho Amarelo’

Unidades de Saúde preparam ações de prevenção às hepatites virais no ‘Julho Amarelo’
30/06/2022 14h20

Com o objetivo de reforçar o alerta para a prevenção e o diagnóstico precoce das hepatites virais, a Prefeitura de Manaus vai promover a campanha “Julho Amarelo”. A programação será executada por profissionais das unidades de saúde da rede municipal, que irão desenvolver, no mês de julho, atividades educativas com orientações sobre a importância do uso do preservativo e da vacinação contra as hepatites A e B, além da intensificação da oferta do teste rápido para hepatites B e C.

Dados do Sistema de Notificação de Agravos (Sinan) mostram que Manaus registrou 366 novos casos de hepatites virais no ano de 2021, incluindo 200 casos do tipo B e 146 do tipo C. Em 2022, já foram diagnosticados 70 casos de hepatites (40 de hepatite B e 29 casos de hepatite C).

O secretário municipal de Saúde, Djalma Coelho, alerta que as hepatites virais também podem ser infecções transmitida sexualmente e que muitas vezes não apresentam sintomas, mas que, sem diagnóstico e tratamento precoce, podem evoluir para formas crônicas, com danos graves ao fígado, e causando cirrose ou câncer do fígado.

“A prevenção é a melhor forma de controle da infecção. Para isso, a Semsa disponibiliza preservativos masculinos em todas as unidades de saúde, dispensados para o público de forma gratuita, sem necessidade de cadastro e com retirada imediata. A vacina contra a hepatite B também é oferecida em 171 salas de vacina na rede municipal. As estratégias para a prevenção são executadas durante todo o ano, mas serão intensificadas no mês de julho para alertar a população sobre os riscos da doença”, ressalta Djalma Coelho.

Segundo a chefe do Núcleo de Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST/Aids) e Hepatites Virais da Semsa, Rita de Cássia Castro de Jesus, a hepatite causa grave preocupação nos serviços de saúde no Brasil e no mundo, existindo hoje um esforço conjunto internacional com o objetivo de eliminar esse agravo como um problema de saúde pública até o ano de 2030.

“Existem muitos desafios para o controle da transmissão das hepatites virais, o que inclui o diagnóstico precoce. Sendo uma doença que muitas vezes não apresenta sintomas, a pessoa com a infecção pode passar décadas sem o diagnóstico. Por isso, uma das estratégias da Semsa é a oferta do teste rápido para hepatites B e C, disponível em 193 unidades de saúde. É um exame em que se pode obter o resultado em 30 minutos, feito na UBS por profissionais treinados, sem necessidade de encaminhamento médico, a partir de análise da gota de sangue retirada da ponta do dedo do paciente”, explica Rita de Cássia.

Infecção

As hepatites virais podem ser causadas pelos vírus A, B, C, D e E. Os tipos B, C e D são as formas mais graves, tendo transmissão por relação sexual desprotegida, transfusão sanguínea e derivados do sangue contaminado, assim como o compartilhamento de seringas, escova de dente, lâmina de barbear, alicate de unha e outros objetos perfurocortantes.

Já a hepatite A é transmitida por via oral-fecal, de uma pessoa infectada para outra saudável ou por alimentos ou água contaminados. A vacina para hepatite A é oferecida na rede municipal, direcionada para crianças de até cinco anos.

Mesmo que, na maioria dos casos, não haja manifestação de sintomas, em algumas situações o paciente pode apresentar: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

De modo geral, os cuidados necessários para a prevenção das hepatites incluem a adoção das seguintes medidas: lavar as mãos após ir ao banheiro e antes de comer; lavar os alimentos antes do consumo; cozinhar bem os alimentos antes do consumo; ingerir; ter cuidado no manuseio de instrumentos cortantes; adotar instrumentos pessoais de beleza, tais como pinça, tesoura de unhas etc.; usar individualmente seus próprios objetos de higiene; usar preservativo nas relações sexuais; e utilizar agulhas e seringas descartáveis.

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Texto – Eurivânia Galúcio / Semsa

Fotos – Divulgação/Semsa

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