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Acordo UE-Estados Unidos sobre baterias para os veículos elétricos

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Acordo UE-Estados Unidos sobre baterias para os veículos elétricos

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, teve uma receção calorosa, no encontro com o presidente dos EUA, Joe Biden, esta sexta-feira.

A visita teve como objetivo abrir negociações para tentar completar um plano sobre os créditos fiscais para os veículos elétricos (VE).

A Casa Branca espera que este seja um virar de página sobre uma disputa entre a UE e a América.

O acordo visa impulsionar a utilização de minerais europeus críticos na produção de baterias para os VE que são elegíveis para créditos fiscais nos EUA, através da lei de energia limpa de Biden, aprovada no ano passado.

“Penso que para nós é muito importante que neste tópico unamos forças porque é crucial para o nosso futuro na luta contra as alterações climáticas e na limitação do aquecimento global. Assim, para nós, foi e é importante que unamos forças, que sejamos complementares, que impulsionemos a respetiva indústria de tecnologia limpa em ambos os lados”, disse a presidente da Comissão Europeia.

Ursula von der Leyen anunciou também: “Hoje, concordámos que trabalharemos em matérias-primas críticas que tenham sido obtidas ou processadas na União Europeia e que lhes daremos acesso ao mercado americano como se fossem obtidas no mercado americano”.

O novo acordo comercial significaria que a Europa poderia eventualmente libertar-se da dependência da China na indústria dos VE.

Von der Leyen e outros líderes europeus tinham manifestado a sua oposição a incentivos na Lei de Redução da Inflação que Biden assinou em agosto que favorece os veículos elétricos de fabrico americano.

A legislação estipula que para que os consumidores americanos sejam elegíveis para um crédito fiscal de até 7.500 dólares na sua compra de VE, a bateria de VE deve conter em grande parte minerais provenientes dos EUA ou de um país com o qual os EUA tenham um acordo de comércio livre.

Além disso, 50% dos componentes das baterias devem ser fabricados ou montados na América do Norte até 2024, com essa percentagem a aumentar gradualmente para 100% até 2028.

A Comissão Europeia, em parte, respondeu lançando o seu próprio Plano Industrial Green Deal no mês passado, em resposta à legislação de Biden. Espera-se que a medida torne muito mais fácil a concessão de subsídios às indústrias verdes e o agrupamento de projetos à escala da UE.

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Redação

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