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Apelos a mais armamento para Ucrânia na Conferência de Segurança de Munique
A guerra que a Ucrânia está a travar contra a Rússia é “existencial” para a Europa, por isso é preciso garantir mais armas para o país.
Com estas palavras, na Conferência de Segurança de Munique, na Alemanha, o chefe da diplomacia europeia fez um discurso com tom de apelo.
“Volodymyr Zelenskyy e os ucranianos têm muitos aplausos, mas não têm armas suficientes. Esse é o paradoxo. São precisos menos aplausos e maior abastecimento de armas”, sublinhou o alto representante da União Europeia para a Política Externa e de Segurança, Josep Borrell, durante uma intervenção num painel sobre o futuro da segurança na Europa.
Borrell também se mostrou a favor da proposta da Estónia para a compra conjunta de munições, como aconteceu com as vacinas contra a Covid-19.
O chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, disse, por outro lado, que a Europa e a China devem dar as mãos em nome de mais estabilidade no mundo.
Dos EUA, também se ouviram avisos de “implicações e consequências” para a China se der “apoio material” à Rússia, pela voz do secretário de Estado Antony Blinken.
Num painel conjunto com a homóloga alemã, Annalena Baerbock, e o chefe da diplomacia americana, o ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, insistiu que a Ucrânia precisa de “munições, artilharia e tanques.”