Política
‘Até o início de dezembro temos que resolver isso’, diz relator do Orçamento sobre PEC da Transição
Senador Marcelo Castro (MDB-PI) afirma que a proposta deve passar ‘tranquilamente’ pela Câmara e pelo Senado, mas ainda aguarda sinal verde de Lula
TON MOLINA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Relator-geral da Comissão Mista de Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI), se reuniu com o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB)
O relator-geral da Comissão Mista de Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI), afirmou nesta terça-feira, 8, que o pagamento de R$ 600 do Auxílio Brasil para 2023 deverá ser feito por meio de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC). Ele inclusive disse que a proposta vai tramitar no Senado. “O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, me pediu para adiarmos a reunião de apresentação da PEC da Transição, que estava marcada para esta quarta. Segundo ele, a proposta será levada primeiro ao presidente Lula. Irei aguardar a definição de nova data para o encontro”, escreveu no Twitter. Além do Auxílio Brasil, o recurso da PEC deverá englobar programas sociais prometidos na campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Até o início de dezembro nós temos que estar com isso resolvido. Eu acho que passa tranquilamente e vou fazer uma previsão aqui, essa PEC vai ser aprovada por unanimidade da Câmara e do Senado”, acrescentou Marcelo Castro. Alckmin se reuniu com o relator do Orçamento nesta terça-feira e comentou que Lula terá um encontro com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) para tratar sobre o assunto. “Todo o caminho é valorizar a boa política, o entendimento, estender a mão, unir esforços para a gente poder avançar. Temos um desafio mais imediato que é a questão orçamentária para 2023, porque algumas questões importantes não estão contempladas. O caminho mais provável é uma PEC”, completou.