Atualidades com Marcello Amorim
Bolsonaro corre o risco de viver um apoio de ‘status’ no Amazonas
Quando se fala de status sabe-se que é um termo oriundo do latim. Quando se fala de status se pensa numa posição social de um indivíduo, o lugar que ele ocupa na sociedade. Status significa posição de pé, estado, situação ou condição, e é relacionado a um lugar ocupado por uma pessoa na sociedade.
Na política, promover ou viver o status bem exteriormente para não ser julgado pelas suas atitudes, vontades e ações, maquiar com falsidade e mentira o cotidiano, pessoas e relacionamentos, mostrando ser algo diferente e ilusório, para ser aceito ou para agradar.
Talvez seja esse o espólio do candidato Jair Bolsonaro no Amazonas neste segundo turno das eleições. Sim, o tecido social de lideranças e representantes no estado está fragmentado unicamente pelo ‘status’ de apoio a ele, que não se traduz na militância ou nas ruas.
Os maiores líderes políticos do Amazonas e Capital, juntamente com seus governados ou bases não se expõem, não se exibem ou evidenciam esse apoio de forma prática em caminhadas, discursos ou apresentações públicas.
Muitos esquecem que da política dependem o preço do combustível, o sistema viário da cidade, a educação dos filhos, a saúde da família, o trabalho de onde vem o rendimento, a segurança pública. Da mesma forma, candidatos majoritários precisam ter aliados fiéis. Porém, como fazer essa escolha? Como enxergar quem de fato está lhe apoiando de verdade? É uma escolha difícil. Ainda mais agora, que vivemos um segundo turno delicado e inédito em nossa história. Um momento de grande polarização. Com as emoções afloradas, os relatos distorcidos e as chamadas Fake News auferindo um espaço grande nas mídias e nas redes sociais.
Então surge uma relevante pergunta: – O Bolsonaro está sendo engodado? Muitas vezes, neste contexto, o óbvio fica de lado ou até desaparece.
Uma coisa é certa, independente de ideologias, todos queremos viver em um Brasil melhor!