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Delegação da UE vai a Kiev para a cimeira UE-Ucrânia
Num gesto de solidariedade e apoio, sem precedentes, a delegação da UE vai a Kiev para a cimeira UE-Ucrânia.
Entre as muitas questões na agenda está a adesão da Ucrânia ao bloco forte europeu. Bruxelas está pronta a encorajar Kiev a prosseguir as reformas necessárias, já Kiev quer mais clareza e detalhe sobre quando isso poderá acontecer, dado que a tem vindo a implementar reformas enquanto se defende da Rússia, há já quase um ano. A enviada da euronews à Ucrânia, Sasha Vakulina, explicava que este encontro se resume a saber “como ambos os lados gerem as expectativas”.
Na primeira reunião de líderes, desde que foi concedido à Ucrânia o estatuto de candidato, a discussão centra-se na adesão do país à EU. Olha Stefanishyna, a ministra para a Integração Europeia e Euro-Atlântica da Ucrânia, explicava que é tudo muito complicado. Para além dos objetivos do país há a “vontade política”. É preciso encontrar terreno comum e o que a Ucrânia pode fazer é estar “preparada” para aproveitar esta “janela de oportunidade”.
O primeiro-ministro ucraniano estabeleceu um calendário de dois anos para garantir a adesão à UE. Mas isso não depende apenas da Ucrânia.
Alexander Rodnyansky, conselheiro presidencial, referia que compreendem que no seio da UE haja formas diferentes de ver esta adesão e que é impossível dizer se ela acontecerá em dois anos ou se levará mais, como tem acontecido. “Quando olhamos para a história da UE vemos queo processo de negociação pode durar anos“, afirmava Rodnyansky.
Ainda assim, Kiev espera que não sejam precisas décadas para cumprir este desejo.