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Eleições na Bulgária pela quarta vez em 18 meses

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Eleições na Bulgária pela quarta vez em 18 meses

Os búlgaros vão às urnas este domingo em eleições legislativas pela quarta vez em 18 meses.

As últimas sondagens sugerem que há sete partidos que podem entrar no parlamento, mas a verdadeira escolha será entre o reformista Kiril Petkov, que governou sete meses, e o dinossauro da política búlgara, Boyko Borissov

Em Sofia, um eleitor diz que “o resultado é imprevisível e espera que as pessoas sejam corajosas e votem por algo novo, algo diferente”.

Os analistas, no entanto, acreditam que esta eleição será muito impactada pela guerra na Ucrânia e pela crise na Europa e os eleitores tendem a não arriscar em algo novo nestas circunstâncias.

O analista político Parvan Simeonov, do Instituto Internacional Gallup diz: “Enquanto nas sondagens anteriores a divisão era a favor e contra o modelo de governação dos últimos 10 anos personificado pelo GERB e Boyko Borissov, as principais questões agora são a estabilidade, a manutenção dos preços baixos e a gestão das consequências da guerra”.

Uma recente sondagem Gallup atribui o primeiro lugar ao GERB de Boyko Borissov com 25,9%, seguido do partido Petkov – Continuamos a Mudança -, com 19,2%.

Borissov, que disputa um quarto mandato e está otimista, disse no último evento da campanha, em Sofia: “Esta é a única solução para a Bulgária. Temos a rara oportunidade de ter um governo estável”.

O seu principal rival, Kiril Petkov, está também confiante e afirmou no final da campanha: “Espero certamente que sejamos o primeiro poder político. O objetivo é ter uma maioria no próximo parlamento juntamente com os outros dois partidos – Bulgária Democrática e Partido Socialista”.

A guerra na Ucrânia esteve entre os principais tópicos da campanha e os apelos do líder do partido pró-Rússia Vazrazhdane, Kostadin Kostadinov, para “total neutralidade” da Bulgária nesta guerra estão a atrair muitos eleitores. As últimas sondagens preveem um resultado acima dos 11,3%, contra 4,9% nas eleições anteriores.

Os conflitos profundos entre os principais partidos tornam quase impossível formar um governo de coligação viável, o que poderá prolongar o impasse político e acrescentar dificuldades económicas ao país mais pobre da União Europeia.

Fonte oficial da notícia

Redação

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