Conecte-se conosco

A palavra do Pastor

Entendendo questões entre o espiritual e o material

Publicado

em

Entendendo questões entre o espiritual e o material

Olá querido leitor!

Hoje no quadro ” A Palavra do Pastor” vamos falar sobre a possível maior briga da nossa humanidade a carne contra o espírito, nessa batalha colossal vence quem mais e alimentado por nós mesmo, isso mesmo somos nós que alimentamos nosso espírito é a nossa carne.

Antes de tudo deixo dois textos para memorização dos leitores.

Mateus 26:41

Vigiai e orai, para não cairdes em tentação. O espírito, com certeza, está preparado, mas a carne é fraca”.

Lucas 21:36

Vigiai, portanto, em todo o tempo, orando, para que possais escapar de todos estes eventos que estão para acontecer, e apresentar-vos em pé diante do Filho do homem”.

AS OBRAS DA CARNE E O FRUTO DO ESPÍRITO

Gálatas 5: 19. Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; 20. idolatrias e feitiçarias; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e 21. inveja; embriaguez, orgias e tudo quanto se pareça com essas perversidades, contra as quais vos advirto, como já vos preveni antes: os que as praticam não herdarão o Reino de Deus! 22. Entretanto, o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, 23. mansidão e domínio próprio. Contra essas virtudes não há Lei.

Nenhum trecho da Bíblia apresenta um mais nítido contraste entre o modo de vida do crente cheio do Espírito e aquele controlado pela natureza humana pecaminosa do que (Gl 5.16-26) Paulo não somente examina a diferença geral do modo de vida desses dois tipos de crentes, ao enfatizar que o Espírito e a carne estão em conflito entre si, mas também inclui uma lista específica tanto das obras da carne, como do fruto do Espírito.

OBRAS DA CARNE

“Carne” (gr. sarx) é a natureza pecaminosa com seus desejos corruptos, a qual continua no cristão após a sua conversão, sendo seu inimigo mortal (Rm 8.6-8,13; Gl 5.17,21). Aqueles que praticam as obras da carne não poderão herdar o reino de Deus (5.21). Por isso, essa natureza carnal pecaminosa precisa ser resistida e mortificada numa guerra espiritual contínua, que o crente trava através do poder do Espírito Santo (Rm 8.4-14; ver Gl 5.17 nota). As obras da carne (5.19-21) incluem:

(1) “Prostituição” (gr. pornéia), i.e., imoralidade sexual de todas as formas. Isto inclui, também, gostar de quadros, filmes ou publicações pornográficos (cf. Mt 5.32; 19.9; At 15.20,29; 21.25; 1Co 5.1). Os termos moichéia e pornéia são traduzidos por um só em português: prostituição.

(2) “Impureza” (gr. akatharsia), i.e., pecados sexuais, atos pecaminosos e vícios, inclusive maus pensamentos e desejos do coração (Ef 5.3; Cl 3.5).

(3) “Lascívia” (gr. aselgeia), i.e., sensualidade. É a pessoa seguir suas próprias paixões e maus desejos a ponto de perder a vergonha e a decência (2Co 12.21).

(4) “Idolatria” (gr. eidololatria), i.e., a adoração de espíritos, pessoas ou ídolos, e também a confiança numa pessoa, instituição ou objeto como se tivesse autoridade igual ou maior que Deus e sua Palavra (Cl 3.5).

(5) “Feitiçarias” (gr. pharmakeia), i.e., espiritismo, magia negra, adoração de demônios e o uso de drogas e outros materiais, na prática da feitiçaria (Êx 7.11,22; 8.18; Ap 9.21; 18.23).

(6) “Inimizades” (gr. echthra), i.e., intenções e ações fortemente hostis; antipatia e inimizade extremas.

(7) “Porfias” (gr. eris), i.e., brigas, oposição, luta por superioridade (Rm 1.29; 1Co 1.11; 3.3).

(8) “Emulações” (gr. zelos), i.e., ressentimento, inveja amarga do sucesso dos outros (Rm 13.13; 1Co 3.3).

(9) “Iras” (gr. thumos), i.e., ira ou fúria explosiva que irrompe através de palavras e ações violentas (Cl 3.8).

(10) “Pelejas” (gr. eritheia), i.e., ambição egoísta e a cobiça do poder (2Co 12.20; Fp 1.16,17).

(11) “Dissensões” (gr. dichostasia), i.e., introduzir ensinos cismáticos na congregação sem qualquer respaldo na Palavra de Deus (Rm 16.17).

(12) “Heresias” (gr. hairesis), i.e., grupos divididos dentro da congregação, formando conluios egoístas que destroem a unidade da igreja (1Co 11.19).

(13) “Invejas” (gr. fthonos), i.e., antipatia ressentida contra outra pessoa que possui algo que não temos e queremos.

(14) “Homicídios” (gr. phonos), i.e., matar o próximo por perversidade. A tradução do termo phonos na Bíblia de Almeida está embutida na tradução de methe, a seguir, por tratar-se de práticas conexas.

(15) “Bebedices” (gr. methe), i.e., descontrole das faculdades físicas e mentais por meio de bebida embriagante.

(16) “Glutonarias” (gr. komos), i.e., diversões, festas com comida e bebida de modo extravagante e desenfreado, envolvendo drogas, sexo e coisas semelhantes.

As palavras finais de Paulo sobre as obras da carne são severas e enérgicas, quem se diz crente em Jesus e participa dessas atividades iníquas exclui-se do reino de Deus, i.e., não terá salvação (5.21), Paulo ainda nos dá mais umas palavra direta em 1 Coríntios.

1 Coríntios 6: 9.

“Não sabeis que os injustos não herdarão o Reino de Deus? Não vos deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem os que se entregam a práticas homossexuais de qualquer espécie, 10. nem ladrões, nem avarentos, nem viciados em álcool ou outras drogas, nem caluniadores, nem estelionatários herdarão o Reino de Deus”.

O FRUTO DO ESPÍRITO

Em contraste com as obras da carne, temos o modo de viver íntegro e honesto que a Bíblia chama “o fruto do Espírito”. Esta maneira de viver se realiza no crente à medida que ele permite que o Espírito dirija e influencie sua vida de tal maneira que ele (o crente) subjugue o poder do pecado, especialmente as obras da carne, e ande em comunhão com Deus.

Romanos 8: 5. Os que vivem segundo a carne têm a mente voltada para as vontades da natureza carnal, entretanto, os que vivem de acordo com o Espírito, têm a mente orientada para satisfazer o que o Espírito deseja. 6. A mentalidade da carne é morta, mas a mentalidade do Espírito é vida e paz. 7. Porque a mentalidade da carne é inimiga de Deus, pois não se submete à Lei de Deus, nem consegue fazê-lo. 8. Os que vivem na carne não podem agradar a Deus. 9. Vós, contudo, não estais debaixo do domínio da carne, mas do Espírito, se é que de fato o Espírito de Deus habita em vós. Todavia, se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo. 10. Porém, se Cristo está em vós, o corpo está morto por causa do pecado, mas o espírito vive por causa da justiça. 11. E, se o Espírito daquele que ressuscitou dos mortos a Jesus habita em vós, aquele que ressuscitou dos mortos a Cristo Jesus igualmente vos dará vida a seus corpos mortais, por intermédio do seu Espírito que habita em vós. 12. Portanto, irmãos, estamos em dívida, não para com a natureza carnal, para andarmos submissos a ela. 13. Porque, se viverdes de acordo com a carne, certamente morrereis; no entanto, se pelo Espírito fizerdes morrer os atos do corpo, vivereis. 14. Porquanto, todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.

2 Coríntios 6: 6. em pureza, conhecimento, paciência e bondade; no Espírito Santo e no amor sincero.

Efésios 4: 2. com toda humildade e mansidão, com paciência, suportando-vos uns aos outros em amor, 3. procurando cuidadosamente manter a unidade do Espírito no vínculo da paz.

Efésios 5: 9. porquanto, o fruto da luz consiste em toda bondade, justiça e verdade.

Colossenses 3: 12. Assim, como povo escolhido de Deus, santo e amado, revesti-vos de um coração pleno de compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência. 13. Zelai uns pelos outros e perdoai-vos mutuamente; caso alguém tenha algum protesto contra o outro, assim como o Senhor vos perdoou, assim também procedei. 14. Acima de tudo, no entanto, revesti-vos do amor que é o elo da perfeição. 15. Seja a paz de Cristo o juiz em vossos corações, tendo em vista que fostes convocados para viver em paz, como membros de um só Corpo. E sede agradecidos.

2 Pedro 1: 4. pelas quais nos tem outorgado suas preciosas e grandiosas promessas, para que por elas vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo. 5. Por isso mesmo, aplicando todo o vosso esforço, acrescentai a virtude à vossa fé e o conhecimento à virtude, 6. e o domínio próprio ao conhecimento, e a perseverança ao domínio próprio, e a piedade à perseverança, 7. e a fraternidade à piedade, e o amor à fraternidade. 8. Porquanto, se essas virtudes existirem e crescerem em vós, elas não vos deixarão ociosos nem tampouco infrutíferos no perfeito conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. 9. Pois aquele em quem essas virtudes não habitam age como quem não pode ver ou enxerga somente o que está perto, tendo-se esquecido da purificação dos seus antigos pecados.

Nos textos citados encontraremos a procedência correta do tratamento exercido no fruto do Espírito Santo, veremos agora estas transformações maravilhosas em nosso caráter. Lembro que Deus nos molda a cada dia, no fruto do Seu Espírito.

(1) “Amor Caridade” (gr. agape), i.e., o interesse e a busca do bem maior de outra pessoa sem nada querer em troca (Rm 5.5; 1Co 13; Ef 5.2; Cl 3.14).

(2) “Alegria Gozo” (gr. chara), i.e., a sensação de alegria baseada no amor, na graça, nas bênçãos, nas promessas e na presença de Deus, bênçãos estas que pertencem àqueles que crêem em Cristo (Sl 119.16; 2Co 6.10; 12.9; 1Pe 1.8; ver Fp 1.14 nota).

(3) “Paz” (gr. eirene), i.e., a quietude de coração e mente, baseada na convicção de que tudo vai bem entre o crente e seu Pai celestial (Rm 15.33; Fp 4.7; 1Ts 5.23; Hb 13.20).

(4) “Longanimidade” (gr. makrothumia), i.e., perseverança, paciência, ser tardio para irar-se ou para o desespero (Ef 4.2; 2Tm 3.10; Hb 12.1).

(5) “Benignidade” (gr. chrestotes), i.e., não querer magoar ninguém, nem lhe provocar dor (Ef 4.32; Cl 3.12; 1Pe 2.3).

(6) “Bondade” (gr. agathosune), i.e., zelo pela verdade e pela retidão, e repulsa ao mal; pode ser expressa em atos de bondade (Lc 7.37-50) ou na repreensão e na correção do mal (Mt 21.12,13).

(7) “Fé Fidelidade” (gr. pistis), i.e., lealdade constante e inabalável a alguém com quem estamos unidos por promessa, compromisso, fidedignidade e honestidade (Mt 23.23; Rm 3.3; 1Tm 6.12; 2Tm 2.2; 4.7; Tt 2.10).

(8) “Mansidão” (gr. prautes), i.e., moderação, associada à força e à coragem; descreve alguém que pode irar-se com eqüidade quando for necessário, e também humildemente submeter-se quando for preciso (2Tm 2.25; 1Pe 3.15; para a mansidão de Jesus, cf. Mt 11.29 com 23; Mc 3.5; a de Paulo, cf. 2Co 10.1 com 10.4-6; Gl 1.9; a de Moisés, cf. Nm 12.3 com Êx 32.19,20).

(9) “Temperança Domínio Próprio” (gr. egkrateia), i.e., o controle ou domínio sobre nossos próprios desejos e paixões, inclusive a fidelidade aos votos conjugais; também a pureza (1Co 7.9; Tt 1.8; 2.5).

O ensino final de Paulo sobre o fruto do Espírito é que não há qualquer restrição quanto ao modo de viver aqui indicado. O crente pode, e realmente deve praticar essas virtudes continuamente. Nunca haverá uma lei que lhes impeça de viver segundo os princípios aqui descritos.

Mesmo que o mundo tente nos desviar do caminho, temos a consciência de sermos agentes transformadores do fruto do Espírito Santo em nós.

1 Timóteo 4: 15. Dedica-te plenamente ao cumprimento dessas responsabilidades, para que todos possam testemunhar o teu progresso. 16. Tem cuidado de ti mesmo e do teu ensino; persevera nesses deveres, pois agindo assim, salvarás tanto a tua própria vida quanto a todos que te derem ouvidos.

Gálatas 5:19 Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; 20 idolatrias e feitiçarias; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e 21 inveja; embriaguez, orgias e tudo quanto se pareça com essas perversidades, contra as quais vos advirto, como já vos preveni antes: os que as praticam não herdarão o Reino de Deus! 22 Entretanto, o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, 23 mansidão e domínio próprio. Contra essas virtudes não há Lei. 24 Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos.

Não esqueça que as escolhas são unicamente nossas, não há outra forma de entender o sobrenatural se não conhecer a Deus e o que Ele nós revela sobre o invisível.

Deus faz o sobrenatural vir a ser natural, o impossível ser possível, o inimaginável ser real, para o sol e recua para aonde quer, abre mar e o povo passa, então e Nele que devemos nos firmar.

Bom final de semana a todos!

Shalom Adonai!
Deus abençoe sua família.

Miss. Paulo Santiago
Teologia e Antropologia Bíblica
Estudos bíblicos
Missões 2022.

Miss. Paulo Santiago