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Erdogan: "Impossível estar preparado para enfrentar um desastre como este".
O Presidente da Turquiacondenou as crescentes críticas à resposta das autoridades turcas aos terramotos.
Na primeira visita à zona da catástrofe, Recep Tayyip Erdoğan reconheceu “deficiências” na resposta do Governo, mas prometeu que ninguém “ficaria nas ruas”.
Muitos turcos queixam-se da falta de equipamento e de apoio. Continuam a reclamar pela falta de socorro e pela incapacidade de salvar familiares e vizinhos.
“Certamente que tem havido falhas, uma vez que as condições são as conhecidas. É impossível estar preparado para enfrentar um desastre como este“, afirmou o Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan.
Os residentes na cidade de Antakya esperam por ajuda para salvar os entes queridos. Perto de fogueiras, enfrentam o frio junto das casas desmoronadas onde os familiares ainda estão soterrados.
“São quatro, tirámos dois, e dois ainda estão presos há horas. Ouvimos as suas vozes e eles estão a reagir. Precisamos de equipas (de resgate). Apelo a todo o mundo, à comunidade internacional, para nos ajudarem a salvar as crianças”, explica um sobrevivente que aguarda por ajuda para resgatar crianças presas nos escombros.
No entanto, continuam a surgir imagens que alimentam a esperança. É o caso do resgate de Helen, um bebé arrancado dos escombros, com vida, após 68 horas.
O terramoto de segunda-feira, de 7,8 graus de magnitude na escala de Richter, considerado o terramoto mais mortal do mundo em mais de uma década, já ceifou mais de 16.000 vidas.