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Política

Haddad afirma que Lula dará prioridade à reforma tributária no início de 2023

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Haddad afirma que Lula dará prioridade à reforma tributária no início de 2023

Ex-ministro da Educação participou de evento da Febraban para representar o padrinho político, que se recupera de uma cirurgia na garganta; ele é cotado para o Ministério da Fazenda

WERTHER SANTANA/ESTADÃO CONTEÚDO

Fernando Haddad é cotado para o Ministério da Fazenda do novo governo Lula

Em evento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) na última sexta-feira, 25, Fernando Haddad (PT-SP) garantiu que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), dará prioridade total para aprovação da reforma tributária a partir do ano que vem. “A determinação clara do presidente Lula é que nós possamos dar, logo no início do próximo governo, uma prioridade total à reforma tributária. O presidente tentou por duas vezes ao longo de dos seus oito anos [de governo], inclusive com o apoio de todos os governadores na segunda vez, em 2007, com o apoio dos 27 governadores de Estado, encaminhou ao Congresso Nacional uma proposta de emenda constitucional consensuada para que nós promovêssemos a reforma tributária, e não obtivemos êxito”, disse. Haddad esteve representando Lula, se recupera de uma cirurgia na garganta. Haddad é o principal cotado para assumir o Ministério da Fazenda e passo por uma espécie de teste com os banqueiros. O PT quer formar uma “dobradinha” no comando da área econômica, encabeçada pelo ex-ministro e também o economista Pérsio Arida, que assumiria a pasta do Planejamento.

Durante o discurso, Haddad disse que Lula também quer reformular impostos sobre renda e patrimônio: “Na sequência, pretende encaminhar uma proposta de reformulação dos impostos sobre renda e patrimônio para completar o ciclo de reforma dos tributos no Brasil, que qualquer advogado tributarista consultado vai dizer que é um verdadeiro caos o que nós estamos vivendo no Brasil, que afugenta os investimentos e atrapalha os investidores que estão sediados no Brasil”.

O evento, em formato de almoço, reuniu cerca de 350 convidados na capital paulista. Além de representantes das principais instituições financeiras do país, estavam presentes os deputados como Rodrigo Maia (PSDB-RJ), Alexandre Padilha (PT-SP) e Reginaldo Lopes (PT-MG) e Bruno Bianco, advogado-geral da União. No fim do evento, Haddad negou que tenha sido convidado para chefiar ministério. “Pior coisa do mundo é uma pessoa se insinuar, não é bonito. Você tem um presidente eleito e, quanto mais liberdade ele tiver para compor a sua equipe será melhor pro país”, disse. Primeiro a discursar no evento, o presidente da Febraban, Isaac Sidney afirmou que o Brasil precisa voltar a ter previsibilidade e que o setor bancário contribuirá com a governabilidade. O almoço também contou com fala do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

*Com informações da repórter Beatriz Menfredini

Fonte oficial da notícia

Redação

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