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Jornalista britânico e especialista indígena brasileiro desaparecido na Amazônia

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Jornalista britânico e especialista indígena brasileiro desaparecido na Amazônia

Jornalistas brasileiros e ativistas indígenas criticaram os esforços de busca das autoridades na segunda-feira, em parte porque parecia que eles ainda não haviam usado um helicóptero, o que poderia ser crucial para encontrar os homens em uma área tão vasta e remota. O exército também disse inicialmente na segunda-feira que não havia recebido autorização para enviar uma equipe de busca, antes de anunciar que o faria logo após as 19h30, horário local.

“Passou-se um dia crucial e as autoridades brasileiras não disponibilizaram helicópteros para tentar encontrar Bruno Pereira e Dom Phillips”, Eliane Brum, proeminente jornalista e escritora brasileira, disse no Twitter.

A Marinha disse que usaria um helicóptero em sua busca na terça-feira. Um porta-voz disse que o exército tinha apenas lanchas na área e que levaria tempo para pegar um helicóptero a cerca de 1.100 quilômetros de Manaus, capital do Amazonas.

Dados de um dispositivo de comunicação via satélite mostraram que Phillips e Pereira haviam parado ao longo do rio Itaquaí para uma reunião planejada às 6h de domingo, disse a Univaja. Eles foram vistos pela última vez em seu barco a jusante daquele local. Eles deveriam ter chegado à pequena cidade de Atalaia do Norte às 8h, mas não chegaram.

A área é um labirinto de vias navegáveis, e pode ser fácil se perder lá, embora Univaja tenha notado que o Sr. Pereira “tem profundo conhecimento da região”. Os homens viajavam em um barco novo com motor de 40 cavalos e 70 litros de gasolina, o que foi suficiente para a viagem, disse Univaja.

O Sr. Phillips mora no Brasil desde 2007, reportando para vários jornais, incluindo o The New York Times, para o qual escreveu cerca de duas dúzias de matérias em 2017. Nos últimos anos, ele tem sido um colaborador regular do The Guardian. Durante a década de 1990, ele escreveu e editou para Mixmag, uma revista britânica sobre música eletrônica, onde cunhou o termo “progressive house” para descrever um gênero de música, segundo a revista.

Em um segundo ato de sua carreira, o Sr. Phillips se apaixonou pelo Brasil, e principalmente por reportar sobre regiões isoladas da Amazônia e o conflito ali existente.



Fonte da notícia

Redação

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