Política
Lula condena invasão russa na Ucrânia, mas nega envio de armas para Zelensky: ‘Se mandar munição, entrarei na guerra’
Em entrevista a Christiane Amanpour, da CNN International, presidente afirmou que comunidade internacional precisa dar condições para Putin acabar com conflito que completará um ano no dia 24 de fevereiro
Flickr/Palácio do Planalto/Ricardo Stuckert/PR
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante Entrevista à CNN Internacional, em Washington (EUA)
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concedeu nesta sexta-feira, 10, uma entrevista em solo norte-americano e condenou a invasão da Rússia à Ucrânia. Na visão do petista voltou a rechaçar o envio de munições ao governo de Volodymyr Zelensky e considerou que uma eventual ajuda bélica implicaria em entrar no conflito. “Lógico que ela [a Ucrânia] tem o direito de se defender. Lógico que ela tem o direito de se defender até porque a invasão foi um equívoco da Rússia. Ela não poderia ter feito isso. Não quero entrar na guerra, quero acabar com a guerra”, pontuou. O chefe do Executivo brasileiro aproveitou para pedir aos agentes internacionais que possam auxiliar ambos os países a entrar em um consenso para que o conflito acabe e destacou a importância do Brasil no cenário global. “Mas eu posso te dizer que eu vou me dedicar para ver se encontro um caminho para alguém falar em paz. Eu tive com o primeiro, eu tive com o chanceler alemão esses dias e ele foi no Brasil”, disse, se referindo à ida de Olaf Scholz ao Planalto.
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