Olimpíadas de Tóquio: treinador de atletismo da Bielo-Rússia é acusado de assediar velocista pela Unidade de Integridade do Atletismo

Um técnico de atletismo da Bielo-Rússia que supostamente tentou forçar um atleta a voltar para casa após as Olimpíadas de Tóquio foi acusado de conduta imprópria.

A velocista recebeu proteção policial depois de expressar temores por sua segurança e mais tarde recebeu asilo da Polônia.

Yury Maisevic foi acusado de três ofensas pela Unidade de Integridade Atlética (AIU).

A AUI alega que Maisevic, que foi o técnico da Bielorrússia nos Jogos de Tóquio, “assediou verbal e mentalmente” Tsimanouskaya.

O técnico Artur Shumak, que também estava sob investigação, não foi indiciado.

“A AIU alega que, em relação a essas circunstâncias da remoção de Tsimanouskaya dos Jogos Olímpicos, Maisevich não agiu com integridade e agiu de má-fé; falhou em salvaguardar a dignidade do atleta e suas ações constituíram assédio verbal e mental; e que ele trouxe atletismo geralmente em descrédito”, disse a unidade de integridade.

“Um papel importante da AIU é salvaguardar os atletas e protegê-los do assédio. A AIU investigou este assunto minuciosamente e considera que há um caso para responder por uma violação do Código de Conduta de Integridade”, disse o chefe da AIU, Brett Clothier.

Tsimanouskaya postou um vídeo online dizendo que foi inscrita no evento de revezamento de 400m em curto prazo pelas autoridades bielorrussas, depois que alguns companheiros de equipe foram considerados inelegíveis para competir.

A mídia estatal a criticou depois que ela postou o clipe, com um canal de televisão dizendo que ela não tinha “espírito de equipe”.

Ela disse que os funcionários foram até seu quarto e lhe deram uma hora para fazer as malas antes de ser escoltada para o aeroporto de Haneda, em Tóquio.

Autoridades bielorrussas disseram que Tsimanouskaya foi retirada da equipe por causa de sua “condição emocional e psicológica”.