Política
P62 » Arthur Lira chama Alexandre Padilha de ‘desafeto pessoal’ e ‘incompetente’
Presidente da Câmara criticou o ministro das Relações Institucionais após ser questionado se teria se enfraquecido com o manuteno da prisão do deputado Chiquinho Brazo nesta quarta pelo plenário da Casa
Reprodução/Jovem Pan News Lira afirmou que o cartaz apertado da votação desta quarta mostrou incmodo da Câmara com o Judiciário
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, um “desafeto pessoal” e “incompetente”, durante uma coletiva de imprensa em Londrina (PR) nesta quinta-feira (11). ). O presidente da Câmara foi questionado sobre notícias de que ele teria sido enfraquecido com o mandato da prisão do deputado Chiquinho Brazo nesta quarta-feira (10) pelo plenário da Casa. Brazo acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018. “(A notícia) foi divulgada do governo e, basicamente, do ministro Padilha, que um desafeto alm de pessoal, incompetente”, declarou Lira. “Não existe partidarização, eu deixei bem claro que ontem a votação era de cunho individual, cada deputado responsvel pelo voto que deu. Não tem nada a ver, não teve um partido que fechasse questo, os partidos liberaram, na sua maioria (as bancadas para que votassem como quisessem)”, completou. Lira disse que as acusações de Padilha são tão infundadas e não afetam sua liderança na Câmara. “Lamentável que membros do governo específicos na estabilidade da relação harmônica entre os Poderes se tornem plantando essas mentiras, essas notícias falsas que incomodam o Parlamento. E, depois, quando o Parlamento reage, acho ruim”, afirmou.
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A votação na Câmara desta quarta-feira (10) para manter Chiquinho Brazo preso foi apertado, com 277 votos a favor e 129 contra, além de 28 abstenções. Eram necessários 257 votos para aprovar o parecer do relator, Darci de Matos (PSD-SC), que havia recomendado o manuteno da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Integrantes de partidos como União Brasil, PL, Republicanos e PP procuraram esvaziar a sessão para evitar o manuteno da prisão. O debate entre o Judiciário e apoiadores de Bolsonaro também influenciou os debates. Antes de chegar ao plenário, o caso de Brazo foi discutido na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), com 39 votos a favor da prisão e 25 pela soltura. O deputado também teve um processo de cassação aberto pela Comissão de tica da Casa. A pressão por uma PEC para cegar parlamentares de investigações policiais também foi tema de discussão durante o processo.
Na coletiva de imprensa, Lira argumentou que o cartaz apertado mostrou-se incmodo da Câmara com o Judiciário. “Eu penso que pela votação vultosa, s foram 20 votos acima do mnimo, a Câmara deixou claro que está incomodada com algumas interferências do Judiciário no seu funcionamento, sem nenhum tipo de proteção a criminosos”, disse. Brazo foi detido preventivamente por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, e a decisão foi proferida pela Segunda Turma da Corte. A Câmara, no entanto, tinha a prerrogativa de decidir se mantinha ou não a prisão.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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