Na segunda-feira, o Parlamento da Geórgia foi palco de uma intervenção durante a discussão de uma lei que exige que os meios de comunicação social e as organizações não comerciais se registem como tendo sob influência estrangeira se recebam mais de 20% do seu orçamento de entidades de fora do país.
Mamuka Mdinaradze, líder do partido do poder Georgian Dream, liderou um soco do deputado Alexander Elisashvili, que o acusou de ser pró-russo.
Os opositores da lei denunciam-na como “a lei russa”, porque é semelhante a uma lei que a Rússia utiliza para estigmatizar os meios de comunicação social independentes e as organizações vistas como situadas em desacordo com o Kremlin.
Os seus opositores afirmaram também que a aprovação da lei impediria o objetivo da Geórgia de aderir à União Europeia, que no ano passado concedeu ao país o estatuto de candidato há muito desejado.
A proposta de lei é semelhante a que o partido do governo foi pressionado a retirar há um ano, após grandes protestos de rua.