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P62 » Governo Lula adia sessão do Congresso para negociar emendas parlamentares
Deciso veio após uma série de reuniões entre membros do governo, lideranças do Congresso e ministros palacianos; adimento evita possíveis derrotas em diferentes projetos e mais tempo para negociar a liberação de emendas parlamentares
Ricardo Stuckert/PR Governo Lula adia sessão para negociar emendas parlamentares
O governo do presidente Lula (PT) conseguiu adiar a sessão do Congresso que estava marcada para a noite desta quarta-feira (24) para analisar vetos presidenciais. Com isso, evitou possíveis derrotas em diferentes projetos e ganhou mais tempo para negociar a liberação de emendas parlamentares, que têm sido alvo de reclamações no Congresso.O adiamento foi confirmado pelo presidente do Congresso, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), no início da noite. Antes disso, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e outros líderes da Casa se mostraram favoráveis ao manuteno da sessão para analisar os vetos, mas essa posição não prevaleceu. A previsão que a sessão para analisar os vetos, que abrangem desde o oramento para emendas a questo do seguro DPVAT, ocorre entre os dias 7 e 9 de maio.
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A decisão de adiar a sessão veio após uma série de reuniões entre membros do governo, líderes do Congresso e ministros palacianos, como Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais). não conseguiu acertar a pauta nem fechar acordo em torno do veto de Lula ao valor de R$ 5,6 bilhões reservados no Oramento deste ano para o pagamento de emendas de comissão. O mais velho do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), destacou a importância do entendimento e do diálogo para a relação democrática entre os poderes Executivo e Legislativo.
Aliados do Palácio do Planalto no Senado também demonstraram insatisfação com a articulação política durante a discussão do projeto que recria o seguro DPVAT e libera recursos ao governo. O projeto, que seria votado na CCJ do Senado, foi retirado de pauta a pedido do relator e ancião do governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA). A expectativa era que parte do dinheiro extra fosse usada para recompor o valor das emendas parlamentares durante a sessão do Congresso.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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