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P62 » IPCA-15 é de 0,21% em abril

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P62 » IPCA-15 é de 0,21% em abril

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi de 0,21% em abril e ficou 0,15 ponto percentual (pp) abaixo da taxa de março (0,36%). Nos últimos 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 3,77%, abaixo dos 4,14% coletados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2023, o IPCA-15 era de 0,57%.

Período Taxa
Abril de 2024 0,21%
Março de 2024 0,36%
Abril de 2023 0,57%
Acumulado do ano 1,67%
Acumulado nos últimos 12 meses 3,77%

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, apenas Transportes (-0,49%) registrou queda em abril. O maior impacto (0,13 pp) veio de Alimentação e bebidas (0,61%), seguido de Saúde e cuidados pessoais (0,78% e 0,10 pp). As demais variações ficaram entre os 0,03% de Artigos de residência eo 0,41% de Vestuário.

Grupo Variação (%) Impacto (pp)
Março abril Março abril
Índice geral 0,36 0,21 0,36 0,21
Alimentação e bebidas 0,91 0,61 0,19 0,13
Habitação 0,19 0,07 0,03 0,01
Artigos de residência -0,58 0,03 -0,02 0
Vestuário -0,22 0,41 -0,01 0,02
Transportes 0,43 -0,49 0,09 -0,1
Saúde e cuidados pessoais 0,61 0,78 0,08 0,1
Despesas pessoais -0,07 0,4 -0,01 0,04
Educação 0,14 0,05 0,01 0
Comunicação -0,04 0,17 0 0,01
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços, Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor.

Nenhum grupo Alimentação e bebidas (0,61%), uma alimentação no domicílio subiu 0,74% em abril. Contribuíram para esse resultado as altas do tomate (17,87%), faça alho (11,60%), da cebola (11,31%), das frutas (2,59%) e fazer leite longa vida (1,96%). No lado das quedas, destaque-se a batata-inglesa (-8,72%) e como carnes (-1,43%).

A alimentação fora do domicílio (0,25%) desacelerou em relação ao mês de março (0,59%), em virtude da alta menos intensa da refeição (0,76% em março para 0,07% em abril). Ó lanche (0,47%) teve variação superior à registrada no mês anterior (0,19%).

Em Saúde e cuidados pessoais (0,78%), a maior contribuição (0,05 pp) veio dos produtos farmacêuticos (1,36%), após autorização de reajuste de até 4,50% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março. Além disso, o item plano de saúde (0,77%) segue incorporando as frações mensais dos reajustes dos planos novos e antigos para o ciclo de 2023 a 2024.

Nenhum grupo Habitação (0,07%), a alta da taxa de água e esgoto (0,05%) foi influenciado pelo reajuste de 1,95% em Goiânia (0,90%), a partir de 1º de abril. Em energia elétrica residencial (-0,07%), houve reajustes de 3,84%, a partir de 15 de março, e de 2,76%, a partir de 19 de março, aplicados nas duas entregas pesquisadas no Rio de Janeiro (2,34%).

Nenhum grupo Transportes (-0,49%), houve queda na passagem aérea (-12,20% e -0,09 pp). Em relação aos combustível (-0,03%), somente o etanol (0,87%) teve alta, enquanto o gás veicular (-0,97%), o óleo diesel (-0,43%) aa gasolina (-0,11%) registraram queda nos preços.

Ainda em Transportes, a variação da variação ônibus urbano (-0,05%) foi influenciado pela unificação de tarifas em Recife (-0,73%), a partir de 3 de março. Em ônibus intermunicipal (0,44%), reajustes foram aplicados não Rio de Janeiro (2,83%), a partir de 24 de fevereiro. A alta do subitem metrô (0,39%) decorre do reajuste de 8,69% nas tarifas, a partir de 12 de abril, no Rio de Janeiro (1,16%).

Quanto aos índices regionais, nove áreas tiveram alta em abril. A maior variação foi registrada em Recife (0,57%), por conta das altas do tomate (27,79%) e da gasolina (5,13%). Já o menor resultado ocorreu em Fortaleza (-0,02%), que apresentou queda nos preços da passagem aérea (-17,10%) e da gasolina (-4,80%).

Região Peso Regional (%) Variação Mensal (%) Variação Acumulada (%)
Março abril Ano 12 meses
Recife 4,71 0,46 0,57 2,19 3,52
Belém 4,46 0,74 0,33 2,47 4,44
salvador 7,19 0,23 0,31 1,81 3,55
Rio de Janeiro 9,77 0,35 0,31 1,84 3,63
Brasília 4,84 0,40 0,23 0,81 3,83
Curitiba 8,09 0,46 0,23 1,51 3,31
São Paulo 33,45 0,31 0,22 1,56 3,93
Belo Horizonte 10,04 0,42 0,14 2,48 4,82
Goiânia 4,96 0,14 0,08 1,54 2,99
Porto Alegre 8,61 0,32 -0,01 0,84 2,85
Fortaleza 3,88 0,48 -0,02 1,92 4,31
Brasil 100,00 0,36 0,21 1,67 3,77
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços, Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor.

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 15 de março a 15 de abril de 2024 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 16 de fevereiro a 14 de março de 2024 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 níveis de variação-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença é no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.

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Fonte oficial da notícia

►Notícias de Manaus e do Amazonas.

Redação

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