Connect with us

Política

P62 » Lula demite Jean Paul Prates da presidência da Petrobras após gestão marcada por atritos

Published

on

P62 » Lula demite Jean Paul Prates da presidência da Petrobras após gestão marcada por atritos

O presidente Lula deve nomear para a cargueira Magda Chambriard, que foi diretora geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP) durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff

Ricardo Stuckert/PR A possível causa da demissão de Prates por Lula deve cobrar por maior velocidade na execução dos projetos anunciados pela empresa

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demitiu nesta terça-feira (14) o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. Debates em torno de sua sada vinham sendo constantes. Com a demissão de Prates, Lula deve nomear Magda Chambriard, que foi diretora geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP) durante um gesto da ex-presidente Dilma Rousseff. A provável causa é que demore a entrega de promessas por Prates e cobra por maior velocidade na execução dos projetos anunciados pela empresa, principalmente, em relação a encomendas de navios para estaleiros brasileiros.

A demissão foi anunciada tera uma reunião nesta reunião no Palácio do Planalto em que estavam, além de Prates, os ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e da Casa Civil, Rui Costa. Uma indicação de Magda Chambriard de Rui Costa. A sada do presidente da estatal acontece um dia após a divulgação do balanço da companhia, que fechou o primeiro trimestre de 2024 com lucro líquido de R$ 23,7 bilhões, 37,9% a menos do que h um ano, e 23, 7% inferior ao registrado no trimestre imediatamente anterior.

Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!

Após a divulgação na troca de comando da estatal, os American Depositary Receipts (ADR) da Petrobras inverteram o sinal para queda, no after hours da Bolsa de Nova York (Nyse). Elas fecharam em queda de 7,59%. Nesta tera, no Ibovespa, as aes da Petrobras caram 2,74% (ON) e 1,80% (PN), tirando da empresa R$ 13,2 bilhões em valor de mercado.

Gesto marcado por atritos

O gesto de Prates frente à Petrobras foi marcado por atritos com Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia. Os dois trocaram farpas públicas por diversas vezes em relação aos rumores da empresa, que subordinada ao Ministério de Minas e Energia. Nas últimas semanas, houve um processo de “fritura” em meio ao impasse sobre a distribuição de dividendos extraordinários da Petrobras.

Desde o início do governo, houve debates entre os dois pelos espaços de poder na companhia. Na divisão acertada no governo, Silveira ficou mais responsável pelos nomes do conselho de administração, e Prates, com a direção executiva, que toca o dia a dia da companhia.

No início de março, uma crise se agravou com a decisão da Petrobras de reter dividendos extraordinários, o que levou a companhia a perder R$ 56 bilhões de valor de mercado em um único dia.

Dividendos extraordinários

No dia 25 de abril, os acionistas da Petrobras aprovaram a proposta do governo de pagamento de 50% dos dividendos extraordinários retidos no início de março. Isso significa metade dos R$ 43,9 bilhões, o que corresponde a R$ 21,9 bilhões. Além disso, foi aprovada a avaliação do pagamento da metade restante desse montante da reserva ao longo de 2024, com decisão a ser tomada em 31 de dezembro. As aes da empresa subiram 1,11% no início desta tarde.

A alteração na proposta original de distribuição de dividendos, feita pelo Conselho de Administração, foi realizada pelo representante da União na Assembleia Geral da Ordinária de Acionistas da Petrobras (AGO), Ivo Timb. Ele reiterou o pagamento em duas parcelas, sendo a em 20 de maio e a segunda em 20 de junho, primeira de 2024, conforme já havia sido sinalizado pela administração da estatal. Assim, os pagamentos extraordinários ocorrerão nas mesmas datas dos dividendos ordinários relativos ao quarto trimestre de 2023.

A proposta aprovada em assembleia delegada da administração da Petrobras a decisão sobre o formato de pagamento, por meio de dividendos ou por juros sobre capital próprio, a que melhor se adeque aos juros tributários da companhia.

A definição sobre o tema, que gerou crise entre o ministério de Minas e Energia e o presidente da Petrobras, saiu após o sinal verde do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na semana passada. crise entre Prates e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, apaziguada após a entrada do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no circuito. A distribuição de metade dos dividendos extraordinários significa um rendimento de pouco mais de R$ 6 bilhões nos cofres da União, que é o principal acionista do estatal.

*Com informações do Estado Contedo

►Notícias de Manaus e do Amazonas.

#Lula #demite #Jean #Paul #Prates #presidência #Petrobras #após #gestão #marcada #por #atritos

Redação

Somos a sinergia de mentes criativas apaixonadas por comunicar. Do nosso quartel-general, irradiamos para todos os recantos da região norte. Estamos aqui para você, leitor, e nosso compromisso é oferecer uma experiência sem igual.