Economia
P62 » No mundo, setor de seguros foca em fusões e aquisições; já Brasil consolida negócios
O mercado segurador mundial deve seguir aquecido em 2024. Cerca de dois teros dos CEOs de seguros de diferentes fases têm apetite moderado a alto por fusíveis e aquisições (M&A), conforme revelado pelo estudo Acelerando a Transformação com Fuses e Aquisies, da KPMG.
O Brasil, por sua vez, deve seguir outro rumo, com os gestores concentrando seus esforços na incorporação eficiente dos negócios já adquiridos. Isso ocorre porque, por aqui, as negociações de M&A foram intensas nos últimos anos e atingiram mais de US$ 2 bilhões em 2022, quase todo o montante da América do Sul, que totalizou US$ 2,9 bilhões na época.
A convergência está se tornando um fator importante nas atividades de fusíveis e aquisições para as companhias de seguros, afirma o sócio-chefe da consultoria financeira da KPMG no Brasil, Fernando Mattar.
Ele avalia que estratégias de integração vertical também contribuíram para os negócios no setor, embora os investidores estejam mais atentos se os negócios existentes gerarem o lucro planejado, antes de colaborarem em novos empreendimentos.
A pesquisa revela ainda um reconhecimento crescente da necessidade de inovação nas seguranças, que estão sendo pressionadas para reavaliarem suas estruturas empresariais em meio rpidas mudanas no ambiente de negcios. Também ficou evidente que a estratégia de M&A é um meio relevante para contribuir competências em novas áreas de risco, respondendo a desafios como segurança cibernética e fatores ESG, por exemplo.
Diante das consolidações no setor, há uma pressão crescente para que os investidores confirmem a capacidade real dos investimentos de M&A em gerar valor nos próximos anos, especialmente em operações de integração vertical, onde as companhias buscam expandir sua relevância para os clientes sem perder de vista a ampliação do lucro.
A evolução constante dos modelos de negócios, a busca pelo crescimento sustentável e lucrativo, a consolidação, a integração vertical e a pressão para alcançar sinergias e valor foram as tendências observadas. A colaboração e a formação de parcerias estratégicas também foram destacadas como fundamentais para o desenvolvimento do setor, aponta Joel Garcia, sócio-líder do segmento de Seguros da KPMG no Brasil.
Nos próximos anos, espera-se que a atividade de fusíveis e aquisições, juntamente com parcerias e alianças, continue impulsionando o crescimento e a renovação do setor de seguros.
Classificação
Todo este cenário levou também a uma valorização das marcas, conforme levantamento realizado pela Brand Finance, consultoria mundial em avaliação de marcas.
De acordo com o levantamento, 3 das 5 marcas de seguros mais valiosas do mundo são chinesas (Ping An, China Life Insurance e CPIC):
Ping An o valor da marca subiu 4% para US$ 33,6 bilhões Allianz alta de 17% para US$ 24,6 bilhões China Life Insurance subiu 2% para US$ 17,5 bilhões Axa crescimento de 4% para US$ 16 ,6 bilhões CPIC expansão de 1% para US$ 15,3 bilhões
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