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P62 » Preço dos alimentos: governo faz reunião de emergência e espera queda de 20% no arroz

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P62 » Preço dos alimentos: governo faz reunião de emergência e espera queda de 20% no arroz

O governo federal espera uma queda em torno de 20% no preço do arroz nas próximas semanas. Nesta quinta-feira (14), o presidente Luiz Incio Lula da Silva (PT) teve uma reunião de emergência com ministros para tratar da alta dos preços dos alimentos entre o fim de 2023 e o início deste ano o que tem afetado a popularidade do governo , segundo pesquisas internas.

Entre novembro de 2023 e janeiro deste ano, o grupo de alimentação e bebidas foi o que mais pesou, no círculo da inflação, sobre o bolso dos brasileiros. As questões climáticas, como as altas temperaturas e o maior volume de chuvas em diferentes regiões do país, influenciaram a produção dos alimentos e, consequentemente, os preços.

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira (PT), afirmou que foi um aumento sazonal. uma preocupação do presidente de que a comida chegue barata à mesa do povo brasileiro. Todas as evidências são de que você baixou. Teve uma diminuição de preços ao produtor e ter uma diminuição ainda maior de preços ao produtor, disse.

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Segundo o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fvaro (PSD), o governo espera que a baixa de preços seja repassada na mesma medida para os consumidores pelas empresas atacadistas, que fazem a distribuição ao consumidor. No caso do arroz, isso deve acontecer na virada do mês de março para abril, visto que há reposição de estoques a preços menores.

O Rio Grande do Sul produz praticamente 85% do arroz consumido no Brasil e há muitas enchentes no estado, exatamente nas áreas produzidas, o que deu certa instabilidade. O fato de que estamos com uma colheita em torno de 10% no Rio Grande do Sul e os preços aos produtores já desceram de R$ 120 para em torno de R$ 100 por saca. O que esperamos que se transfira essa baixa dos preços, os atacadistas abaixem também na gndola do supermercado, que onde as pessoas compram, afirmou.

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Plano Safra

Os ministros também discutiram com o presidente Lula as mudanças que serão feitas no próximo Plano Safra para promover a produção de alimentos e redução de preços, em especial de arroz, feijo, milho, trigo e mandioca.

Segundo Fvaro, houve uma quebra na produção de feijo de cerca de 3,5%, mas que deve ser recuperada com o terceiro ciclo de plantio, que está acontecendo agora. O trigo também é uma preocupação porque há um aumento da produção de cevada em substituição ao trigo, principalmente no Paraná, com a instalação de grandes indústrias cervejeiras.

boa diversificação, mas a gente vai tomar medidas para que haja um incentivo à produção de arroz, feijo, trigo, milho e mandioca, disse.

Fvaro citou como exemplo a desconcentração das regiões produtoras. O incremento de área plantada, na segunda safra, de arroz em Mato Grosso, no Centro-Oeste algo muito significativo, algo em torno de 20%, inspirado. O Brasil quase autossuficiente [na produo de arroz], é que isso está concentrado no Sul do país. Então, quando a gente estimula o plantio de segunda safra do Centro-Oeste, do Matopiba [regio produtora entre os estados do Maranho, Tocantins, Piau e Bahia]estamos incentivando a ter arroz perto desses centros consumidores, explicou Fvaro.

Medidas de facilitação de crédito, formação de estoques públicos e política de preços mínimos também devem fazer parte do arcabuo para a redução dos preços dos alimentos, bem como para aumento da renda dos produtores. O ministro explicou que objetivo estimular principalmente a agricultura familiar, com a atuação fundamental da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Se, com essas medidas estruturantes, os preços não baixarem, podemos tomar outras medidas governamentais que sejam científicas pela equipe econômica, concluiu Fvaro.

Alm de Teixeira e Fvaro, participaram da reunião dos ministros da Casa Civil, Rui Costa (PT), e da Fazenda, Fernando Haddad (PT), além do presidente da Conab, Edegar Pretto.

(Com Agência Brasil)

►Notícias de Manaus e do Amazonas.

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Redação

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