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P62 » Presidenciais eslovacas são testadas à posição de Bratislava na União Europeia
De um lado, está Ivan Korčok, pró-ocidente, do outro surge Peter Pellegrini, aliado do atual primeiro-ministro Robert Fico, que tem adotado posições pró-Rússia na política externa.
A segunda volta das eleições presidenciais na Eslováquia é neste sábado.
De um lado, está Ivan Korčok, pró-ocidente. É diplomata de carreira e já foi ministro dos Negócios Estrangeiros do país.
Do outro surge Peter Pellegrini, aliado do atual primeiro-ministro Robert Fico, que tem posições adotadas pró-Rússia na política externa.
Korčok, liberal, venceu a primeira volta com 42,5% dos votos. Já o social-democrata Peter Pellegrini conquistou 37% da preferência dos eslovacos. O ato eleitoral registou uma taxa de participação recorde de quase 52%.
Esta sexta-feira partiu de Praga, na Chéquia, um comboio com eslovacos que querem votar no país natal. Muitos deles são jovens.
“Penso que votar é importante, especialmente para nós, jovens. Muitas vezes ouvimos dizer que os jovens não votam por isso decidimos voltar a casa para representar a minha voz nestas eleições” afirmou o estudante Norbert Horvath.
Ó primeiro-ministro da Eslováquia suspende apoio à Ucrâniaargumentando que não há solução militar para o conflito, numa decisão que já mereceu críticas por parte de Korčok.
Estas eleições presidenciais estão a ser vistas como um teste à posição de Bratislava na União Europeia.
O vencedor sucede a Zuzana Čaputová, a primeira mulher chefe de estado da Eslováquia.
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