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Economia

P62 » Produção industrial cresce 0,9% em março

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P62 » Produção industrial cresce 0,9% em março

Em março de 2024, a produção industrial nacional cresceu 0,9% frente a fevereiro, na série com ajuste sazonal. É o segundo avanço consecutivo, intensificando a variação de 0,1% registrada em fevereiro.

Março 2024 / Fevereiro 2024 0,9%
Março 2024 / Março 2023 -2,8%
Acumulado no ano 1,9%
Acumulado em 12 meses 0,7%
Média Móvel Trimestral 0,0%

Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria recuou 2,8% em março de 2024, interrompendo sete meses de resultados positivos consecutivos nessa comparação. Nos três primeiros meses de 2024, o setor industrial teve expansão de 1,9%.

A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, avançou 0,7% em março, diminuindo a intensidade de crescimento em relação ao resultado de fevereiro (1,0%).

Duas das quatro grandes categorias econômicas e apenas 5 dos 25 ramos industriais pesquisados ​​mostraram avanço na produção. Entre como atividadesas influências positivas mais importantes foram assinaladas por produtos alimentares (1,0%), produtos têxteis (4,5%), impressão e reprodução de gravação (8,2%) e indústrias extrativas (0,2%).

Por outro lado, entre as 20 atividades que apontaram recuo na produção, veículos automotores, reboques e carrocerias (-6,0%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-13,3%) exerceram os principais impactos em março de 2024. Vale destacar também os recuos assinalados pelos ramos de produtos químicos (-2,0%), de metalurgia (-2,6%), de celulose, papel e produtos de papel (-2,8%), de produtos diversos (-9,7%), de bebidas (-3,3%), de couro, artigos para viagem e calçados (-6,0%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-4,5%), de produtos de minerais não metálicos (-3,2%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-0,6%) e de produtos de metal (-2,6%).

Entre como grandes categorias econômicasainda na comparação com o mês imediatamente anterior, bens intermediários (1,2%) e bens de consumo semi e não restritos (0,9%) assinalaram as taxas positivas em março de 2024. Por outro lado, bens de consumo extraordinários ( -4,2%) e bens de capital (-2,8%) registraram os resultados negativos nesse mês.

Indicadores da Produção Industrial por Grandes Categorias EconômicasBrasil – Março de 2024
Grandes Categorias Econômicas Variação (%)
Março 2024 / Fevereiro 2024* Março 2024 / Março 2023 Acumulado Janeiro-Março Acumulado nos últimos 12 meses
Bens de Capital -2,8 -10,5 -1,6 -10,7
Bens Intermediários 1,2 -1,4 2,7 1,5
Bens de Consumo 0,5 -3,7 1,5 1,5
Duráveis -4,2 -6,3 0,8 -0,5
Semiduráveis ​​e não Duráveis 0,9 -3,2 1,6 1,8
Indústria Geral 0,9 -2,8 1,9 0,7
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas
*Série com ajuste sazonal

Média móvel trimestral apresenta variação nula no trimestre encerrado em março

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria teve variação nula (0,0%) no trimestre encerrado em março de 2024 frente ao nível do mês anterior, interrompendo, dessa forma, a trajetória predominantemente ascendente iniciado em fevereiro de 2023.

Entre como grandes categorias econômicasbens intermediários, ao recuperar 0,8%, assinalou o único resultado negativo nesse mês e intensificou a queda de 0,6% registrada em fevereiro.

Por outro lado, o setor de bens de capital (3,5%) apontou o crescimento mais acentuado neste mês, após também avançar em fevereiro (3,9%) e janeiro de 2024 (2,4%). Os segmentos de bens de consumo semi e não resistentes (0,4%) e de bens de consumo resistentes (0,1%) também assinalaram resultados positivos em março de 2024, com o primeiro avanço após mostrar variação nula (0,0% ) por três meses consecutivos, e o segundo permanecendo com a trajetória iniciada em novembro de 2023.

Frente a março de 2023, indústria recua 2,8%

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial marcou recuo de 2,8% em março de 2024, com resultados negativos nas quatro grandes categorias econômicas, em 17 dos 25 ramos, 61 dos 80 grupos e 61,3% dos 789 produtos pesquisados. Vale citar que março de 2024 (20 dias) teve três dias úteis a menos do que igual mês do ano anterior (23).

Entre como atividadesas principais influências negativas no total da indústria foram registradas por produtos químicos (-8,1%), máquinas e equipamentos (-12,9%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-15,6%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-6,4%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-16,1%).

Por outro lado, entre as oito atividades que apontaram expansão na produção, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (2,8%) e indústrias extrativas (1,6%) exerceram as maiores influências na formação da mídia da indústria. Outros impactos positivos importantes foram assinalados pelos setores de celulose, papel e produtos de papel (4,2%) e de outros equipamentos de transporte (7,7%).

Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, entre as grandes categorias econômicas, bens de capital (-10,5%) assinalou, em março de 2024, a redução mais acentuada. Os setores de bens de consumo protegidos (-6,3%) e de bens de consumo semi e não protegidos (-3,2%) também apresentaram resultados mais elevados do que a média nacional (-2,8%), enquanto o segmento de bens intermediários (-1,4%) registrou queda menos intensa.

Sem índice acumulado para janeiro-março de 2024, frente ao mesmo período do ano anterior, o setor industrial assinalou avanço de 1,9%, com resultados positivos em três das quatro grandes categorias econômicas, 16 dos 25 ramos, 39 dos 80 grupos e 51,8% dos 789 produtos pesquisados. Entre as atividades, as principais influências positivas no total da indústria foram registradas por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (6,7%), indústrias extrativas (4,6%) e produtos alimentícios (3,7%).

Vale destacar também os resultados positivos registrados pelos setores de bebidas (4,9%), de celulose, papel e produtos de papel (4,0%), de produtos de borracha e de material plástico (3,3%), de produtos de madeira (10,9%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (4,5%) e de outros equipamentos de transporte (7,4%).

Por outro lado, ainda na comparação com janeiro-março de 2023, entre as novas atividades que apontaram redução na produção, produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-16,9%) exerceram maior influência na formação da mídia da indústria. Outras contribuições negativas importantes foram assinaladas pelas atividades de máquinas e equipamentos (-5,4%), de manutenção, acessórios e instalação de máquinas e equipamentos (-7,6%), de produtos químicos (-1,7%), de produtos químicos (-1,7%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-5,1%) e de produtos diversos (-7,6%).

Entre como grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados dos três primeiros meses de 2024 mostrou maior dinamismo para bens intermediários (2,7%). Os setores de bens de consumo semi-protegidos e não resistentes (1,6%) e de bens de consumo resistentes (0,8%) também apontaram resultados positivos no índice acumulado no ano, mas registraram avanços menos intensos do que o verificado na média da indústria (1,9%). Por outro lado, o setor produtor de bens de capital (-1,6%) assinalou o único retorno no acumulado para o período janeiro-março de 2024.

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Fonte oficial da notícia

►Notícias de Manaus e do Amazonas.

Redação

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