P62 » Revogação do CNJ de Gabriela Hardt, mas relatora vota para abrir processo para apurar conduta da juíza

Julgamento que debateria a postura do senador Sergio Moro época foi adiado; ainda não há uma nova data para próximo sessão

Reprodução/Twitter/@juizagabriela Gabriela Hardt foi afastada do CNJ na segunda-feira (15)

Em reunião nesta terça-feira (16) para começar a julgar as condutas dos principais nomes da Lava Jato no bero da Operação, o corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomo, votou por abrir um processo administrativo (PAD) no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para apurar a conduta da juza Gabriela Hardt – ex-substituta do hoje senador Sergio Moro na 13 Vara Federal de Curitiba. A instalação dos procedimentos foi sugerida pelo próprio ministro, mas o ministro Luís Roberto Barroso pediu mais tempo para analisar os automóveis. Ele ponderou que não teve tempo de analisar as mais de mil páginas dos processos, assim como os demais integrantes do colegiado. Após Salomo ler seu voto, Barroso antecipou seu posicionamento e defendeu a derrubada dos afastamentos. Em sua avaliação, não havia justificativa para que Salomo decidisse alijar os magistrados, monocraticamente, nas operações de julgamento no CNJ. O ministro entendeu que manteria a medida seria uma ‘perversidade’.

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Alm de propor a abertura de procedimentos administrativos disciplinares sobre Hardt e os integrantes do TRF-4 – o juiz Danilo Pereira Júnior e os desembargadores Carlos Eduardo Thompson Flores e Lenz Loraci Flores De Lima – Salomo pediu que o Plenário ratificasse as decisões assinadas s vsperas do julgamento, que geraram uma onda de reaes contrrias de juzes federais. A proposta foi acatada, parcialmente. Por maioria de votos, o colegiado revogou o afastamento da juza Gabriela Hardt e do juiz Danilo Pereira Júnior. Por outro lado, o conselho manteve o afastamento dos desembargadores Carlos Eduardo Thompson Flores e Lenz Loraci Flores De Lima, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

O julgamento desta tera também debateu a conduta do hoje senador Sergio Moro poca que comandou a Operação como titular da 13 Vara Penal Federal de Curitiba, mas esse ponto acabou desmembrado. Contudo, a análise da proposta ficou para depois. Salomo acabou revelando o desmembramento do processo, para que, na sessão desta tera, fossem debatidos apenas os casos dos magistrados da ativa. Assim, uma eventual apuração sobre a conduta do ex-juiz da Lava Jato deverá ser decidida em outro momento.

*Com informações do Estado Contedo

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