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P62 » Seguradoras montam 'operação de guerra' para resgatar ilhas no Rio Grande do Sul

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P62 » Seguradoras montam 'operação de guerra' para resgatar ilhas no Rio Grande do Sul

Contar os mortos, resgatar desaparecidos e encontrar abrigo para quem perdeu tudo. O Rio Grande do Sul está literalmente inundado na pior tragédia climática dos últimos 83 anos, com a capital, Porto Alegre, e 235 municípios tomados por lama um centro de terra arrasada que refora como as tempestades formadas pela desordem do clima são mais fortes e recorrentes não Brasil.

O próprio estado gacho aconteceu, no passado, um ciclone que arrasou cidades e matou 31 pessoas. Na tragdia de agora, o nmero de mortos j alcana 39 registros, com 68 desaparecidos e 32 mil pessoas fora de suas casas, segundos nmeros mais atualizados da Defesa Civil.

A dimensão da tragdia climática nunca antes vista em uma parte do território brasileiro foi o adiamento do maior concurso público do governo federal, que seria realizado neste domingo (5) por 2,1 milhões de inscritos. Na chuva dar trânsito, a vida segue em emergência porque muita gente ainda precisa de ajuda para deixar locais próximos e mais vulneráveis ​​a penetração de terra, rompimento de barragens e alagamentos.

E nessa fora-tarefa, todos os governos públicos do governo, as seguranças se fazem presentes para prestar assistências de toda a ordem a segurados. A Allianz Seguros diz ter reforçado sua estrutura de atendimento nas regiões afetadas, com equipes de assistência 24h que seguem nos locais desde 27 de abril.

A Tokio Marine afirma que vem priorizando os atendimentos aos clientes por meio de equipes especializadas que estão em contato direto com os corretores locais por aplicativo de mensagens para identificar os casos que bloqueiam a intervenção rápida e garantir o pagamento imediato das indenizações devidas.

A segurança afirma que, assim que para possível ter acesso por terra aos locais mais atingidos, deslocar de São Paulo especialistas para auxiliar o trabalho das equipes locais nas avaliações de perdas de carros e avarias em casas e estabelecimentos comerciais com seguro contratado.

A Bradesco seguros diz que atua com guinchos e carros de apoio à população nas cidades da região. Santa Cruz do Sul, São Leopoldo, Caxias do Sul e Porto Alegre são as com mais chamados para a segurança, que reforou a sua equipe para atendimento.

Realizamos uma Operação Emergencial desde 2015 para nossos clientes de seguros auto e residenciais. Trata-se de uma fora-tarefa, mobilizada em carter especial e com contingente reforado para atender aos segurados da melhor forma possível, acentuação Carlos Oliva, superintendente de operações da Bradesco Seguros.

Na Mapfre, entre as medidas adotadas estão o atendimento prioritário aos clientes atingidos, com a implementação de um sistema de troca de informações em tempo real, que agiliza a identificação de sinistro (quando o risco previsto no contrato se concretizar, gerando o direito de indenização) . A segurança diz que também flexibilizou algumas regras de reembolso com pagamento integral de acordo com uma nota fiscal emitida para garantir uma solução rápida para as necessidades dos segurados. Embora a companhia tenha oferecido um aumento nos acionamentos, ainda não dispomos de um balanço sobre a volumetria de atendimentos realizados no momento, diz Roberto de Antoni, diretor de operações da Mapfre.

Eventos climáticos recorrentes

Eventos climáticos extremos, como os registrados no Sul no país, têm sido cada vez mais frequentes. De acordo com o Relatório de Riscos Globais 2024, publicado pela Frum Econômico Mundial em colaboração com Marsh McLennan e a segurança Zurich, a maioria dos riscos futuros de natureza ambiental, o que pode levar a sinistros de seguros maiores e mais frequentes.

Outro estudo, de Guy Carpenter, baseado em experiências de perdas com riscos climáticos na Ásia-Pacífico, mostra que uma frequência crescente de catástrofes naturais pode provocar aumentos nos custos devido à grande procura de materiais para reconstrução após um evento de destruição.

No Brasil, a CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras) encaminhou ao Congresso Nacional um projeto de lei que busca criar uma espécie de seguro social para atender a população afetada por desastres naturais. O texto do projeto de lei anterior direito cobertura de bens e auxílio funerário resultante de eventos naturais relacionados a catástrofes como chuvas, enxarradas e perfurações, sendo essas ocorrências reconhecidas como calamidade pública pela autoridade competente da localidade afetada.

Durante a apresentação do PL, Dyogo Oliveira, presidente da CNseg, lembrou que em todo o mundo, no ano passado, as catástrofes naturais geraram US$ 380 bilhões em prejuízos, sendo que deste total, apenas US$ 118 bilhões não tinham seguros. Foram 95 mil vítimas fatais e 24 etapas com anomalias de temperaturas, sendo que 2023 foi considerado o ano mais quente já registrado na história.

No Brasil, segundo Oliveira, foram contabilizados cerca de 3 eventos climáticos significativos por dia em todo o ano de 2023. Mais de meio milhão de pessoas foram foradas a sair de suas casas em razão de eventos climáticos e 70% das perdas provocadas por desastres naturais nos últimos 10 anos foram registrados de 2020 a 2023, o que confirma a aceleração dos efeitos da mudança climática.

Qual o papel do seguro?

Julio Tenreiro, diretor da Korsa Riscos & Seguros, diz que a segurança contra eventos climáticos pode ter papel fundamental na proteção de danos materiais e corporais causados ​​pelos impactos adversos do clima. Ele elenca alguns pontos importantes:

Danos materiais: Os eventos climáticos extremos, como tempestades, furacões, tornados, enchentes e secas, podem causar danos importantes às propriedades e instalações de empresas ou residências de uma determinada região. Os seguros contra eventos climáticos ajudam a transferir os prejuízos causados ​​por esses danos, fornecendo indenizações para reparos ou substituição de propriedades e bens danificados.

Prejuzos financeiros: Os seguros que possuem cobertura contra eventos climáticos ajudam a reduzir os prejuízos relacionados a possíveis perdas causadas por condições climáticas. Isso pode ajudar a evitar perdas financeiras importantes ou mesmo a paralização das operações da empresa em momentos de crise.

Gerenciamento de riscos: Os seguros contra eventos climáticos podem promover a implementação de medidas de mitigação/gerenciamento de riscos, como a construção de instalações mais resistentes a tempestades e/ou enchentes, ou instalações de sistemas protecionais, ou que podem reduzir os danos causados ​​por eventos climáticos extremos.

Estabilidade econômica: Os seguros contra eventos climáticos também são benéficos para a estabilidade econômica, fornecendo um mecanismo de segurança financeira para indivíduos e empresas afetados por desastres naturais. Isso pode ajudar a minimizar os impactos negativos na economia local e nacional, permitindo uma recuperação mais rápida e sustentável.

Do ponto de vista do resseguro, podemos estimar o impacto direto da catástrofe nas linhas de danos patrimoniais causados ​​por enchentes e alagamentos. Além disso, é provável que a cobertura de lucros cessantes seja acionada, uma vez que a retomada das operações pode levar meses para ocorrer, comenta Pedro Farme, CEO da corretora de resseguros de Guy Carpenter no Brasil.

Ele lembra que outro setor naturalmente afetou os seguros de vida, com o número de bits alcançando coleções de registros. Por outro lado, esperamos um impacto mínimo no setor agrícola, dado que a colheita (em especial de arroz e soja) já foi realizada. No entanto, efeitos secundários podem ser esperados avisos em geral de armazéns e silos, afirma.

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Redação

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