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Poupança energética chega às escolas francesas
A crise energética e as altas faturas de eletricidade estão a levar a mudanças em muitos países europeus para conter gastos. Em França, as escolas tentam poupar energia.
Uma escola secundária em Bruz, na Bretanha, aceitou o desafio e iniciou uma verdadeira “caça aos kilowatts”.
As autoridades regionais mobilizaram agentes para supervisionar o pessoal da manutenção. Controlar a temperatura é uma das prioridades e é possível graças aos termóstatos instalados nos radiadores, que garantem que o aquecimento não ultrapassa os 19 graus.
Guillaume Talon, um dos agentes regionais que faz esta supervisão, explicou que decidiram manter “19 graus nas salas onde as pessoas estão sentadas, onde trabalham porque a sensação de frio é sentida muito mais rapidamente” e “16 graus em todas as áreas comuns, casas de banho, sítios onde ficam pouco tempo”.
Foram ainda adotadas outras medidas, tais como desligar vários relógios para uma poupança de 800 euros por ano. As escolas decidiram também nomear Eco-delegados para explicar estas alterações aos restantes estudantes.
Louise Chauvel, eco-delegada. referiu que “algumas pessoas queixam-se porque está frio, mas a maioria aceita-o e compreende a questão económica”.¨
Em 2021, a fatura energética de 115 escolas secundárias públicas da Bretanha era de 14,5 milhões de euros, incluindo 8 milhões para o aquecimento. Em 2022, o custo adicional é estimado em 28 milhões e a região tenta poupar energia, em valores que atingem os 15 a 20% em vários estabelecimentos de ensino.