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Primeiro Prato Cheio revitalizado em Manaus leva esperança a moradores da zona norte –
Unidade servirá, semanalmente, 2 mil refeições pelo valor de R$ 1,00
Entregue pelo governador Wilson Lima, nesta segunda-feira (14/03), com obras de revitalização concluídas, o programa social Prato Cheio, na zona norte da capital, leva dignidade social a, aproximadamente, 400 moradores do bairro Novo Israel, diariamente. Esta foi a primeira de sete unidades a serem revitalizadas e entregues em Manaus.
Segundo a Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), a unidade com capacidade para atender 2 mil pessoas, por semana, recebeu reparos nas redes elétrica e hidráulica, pintura interna e externa, fachada, identidade visual e sinalização interna, troca de louças e talheres, além de terem recebido novas mesas e cadeiras.
A secretária da pasta, Alessandra Campêlo, destacou a ação do Governo do Estado de expandir o projeto, de forma inédita, para municípios do interior, principalmente, em locais com alto índice de pessoas em situação de vulnerabilidade social e econômica.
“Nesse momento, em que a pandemia está parcialmente controlada, a gente tem uma pandemia social no mundo inteiro. Estima-se um aumento de mais de 20% de pessoas em situação de miséria e extrema pobreza. Aqui no Amazonas não é diferente, mas o Governo do Estado já saiu na frente com o Auxílio Estadual Permanente, distribuição de cestas básicas e a ampliação quantitativa e significativa de refeições servidas nesse novo programa, que é o Prato Cheio”, afirmou a secretária.
O aposentado Pedro Gomes, 74, já era frequentador assíduo do restaurante popular e comentou as melhorias na infraestrutura do local.
“Estava precisando [de reforma] há muito tempo. Com essa reforma, pelo que eu estou vendo, melhorou bastante. Isso estava bem descuidado, as pinturas já não tinham na parede, ventilador. Agora a gente está vendo que tem alguma coisa que vai para a frente aqui”, avaliou o aposentado.
Morador do bairro Nova Cidade, na zona leste, Pedro Gomes disse que a iniciativa de ampliar o programa e, também, revitalizar as unidades existentes, demonstra a preocupação do Estado em combater a fome e a desigualdade social na capital.
“Esse ‘Prato Cheio’ aqui ajudou muita gente, que tem gente que recebe unicamente um salário mínimo, outros nem salário mínimo não consegue, vivem do amparo social, e todos vêm para cá. Graças a Deus são bem acolhidos, se satisfazem, todo mundo come, trazem as crianças, graças a Deus estamos bem satisfeitos com isso”, ressaltou o aposentado.
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