Mundo
Quénia sobrecarregado com roupas em segunda mão vindas do Ocidente
O mercado de Gikomba em Nairobi, no Quénia, é um dos centros de roupa em segunda mão do país. O mercado recebe um sem número de artigos regularmente e permite que algumas pessoas possam ganhar a vida como comerciantes de vestuário usado. Mas o mercado de segunda mão também tem um lado oculto: muitas destas roupas não são revendidas e acabam em lixeiras a céu aberto
Algumas ONG acreditam que países ricos estão a utilizar países como o Quénia para despejar resíduos têxteis que não podem ou não querem reciclar.
Para a Greenpeace e outros observadores, estas roupas em segunda mão são “um presente envenenado”; para além de poluírem, impedem o desenvolvimento de uma verdadeira indústria têxtil local.
Alguns empresários estão a tentar encontrar soluções para o problema das devoluções. Na Africa Collect Textiles, os têxteis usados são recolhidos para reciclagem e o fundador pede mais responsabilidade às empresas internacionais
A indústria têxtil é responsável por 8% das emissões globais de gases com efeito de estufa e é urgente consumir menos.