Mundo
Sem aquecimento ou com edredões gratuitos face à crise energética
Por toda a Europa, multiplicam-se as iniciativas face à crise energética.
Na Bélgica, Grégoire Wallenborn participa na experiência “Slowheat”, destinada a ver se é possível viver com um mínimo de conforto sem aquecimento central.
A palavra de ordem é aquecer o corpo e não a casa, como explica Grégoire:
“Há questões de hábito que são tanto fisiológicas como mentais. Isso significa que podemos suportar coisas que nunca tinhamos pensado possíveis. Mas é preciso fazê-lo gradualmente, cada um no seu ritmo. Não há uma receita universal.”
Em Tonerre, no centro de França , os métodos são mais convencionais.
A autarquia decidiu distribuir edredões aos habitantes que se viram obrigados a reduzir o aquecimento para fazer face ao forte incremento dos preços das energias.
Na Finlândia, um ringue de hóquei em patins às escuras é outra das imagens da crise energética.
A equipa de hóquei de Olu, localidade próxima do círculo polar ártico, foi obrigada a deixar o conforto de um espaço coberto e passou a treinar num recinto exterior público, para reduzir a fatura de eletricidade do clube.