Política
Sucessão de Ricardo Lewandowski no STF mobiliza bastidores da política; entenda
Ex-chefe de gabinete do próprio ministro e advogado de Lula são os principais cotados para a vaga da Suprema Corte, que abre em maio
Nelson Jr./SCO/STF
Ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal
A disputa pela primeira nomeação de um novo ministro ao Supremo Tribunal Federal do governo Lula 3 movimenta os bastidores da política. Em maio deste ano, o ministro Ricardo Lewandowski se aposenta por completar 75 anos. Na disputa aparecem os nomes do advogado Cristiano Zanin, que é representante de Lula em algumas questões na Justiça; o advogado Manoel Carlos de Almeida Neto, ex-chefe de gabinete do próprio Lewandowski. Além deles, ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), como Luis Felipe Salomão, Mauro Campbell e Benedito Gonçalves também aparecem como cotados para a vaga.
A cadeira de Ricardo Lewandowski é considerada estratégica para o Palácio do Planalto porque o ministro tem uma boa interlocução com o governo e é relator de uma série de processos que interessam ao Executivo. O magistrado é responsável, por exemplo, pela relatoria de processos relacionados à Operação Spoofing, que teve anulações de condenações do presidente Lula. Lewandowski deve ser consultado pelo Planalto sobre o nome que vai ocupar a sua vaga. Ele trabalha pela escolha de Manoel Carlos de Almeida Neto.
*Com informações da repórter Iasmin Costa