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#The Cube: um ano de guerra da informação

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#The Cube: um ano de guerra da informação

Foi exactamente há um ano atrás que a Rússia invadiu a Ucrânia.

De acordo com os últimos dados do Gabinete dos Direitos Humanos da ONU, mais de 8.000 civis foram mortos e 8 milhões de pessoas fugiram do país.

Mas há outra batalha que está a ser travada, desta vez “online”: os utilizadores da internet e das redes sociais foram bombardeados com desinformação sobre o conflito.

Quais são as principais narrativas falsas e como evoluiu a guerra da informação?

Um tema comum que tem sido difundido pelo Kremlin é que os russos estão a enfrentar uma discriminação maciça no Ocidente.

Manchetes manipuladas com “photoshop” das principais publicações noticiosas foram divulgadas “online” e a Euronews também foi vítima.

Em Outubro, um vídeo falso, que afirmava tratar-se de uma das nossas reportagens, dizia que uma casa de leilões na Alemanha estava a “destruir publicamente” a arte russa e a doá-la a militares da Ucrânia.

Outro grande tema, é tentar tirar crédito ao apoio do Ocidente à Ucrânia.

Um exemplo que verificámos, é o da televisão estatal russa, que afirmava haver 80.000 pessoas que protestavam na Bélgica contra o apoio do país à Ucrânia.

Os refugiados ucranianos também têm sido alvo de ataques de propaganda pró-Rússia.

Um ano mais tarde, como mudou a estratégia da propaganda pró-Kremlin?

Falámos com Roman Osadchuk, um investigador especializado em desinformação.

Mas a guerra da informação também se tem desenrolado do lado ucraniano.

Uma das histórias desmascarada foi a do “Fantasma de Kiev”, um ás dos combates, que se dizia ter destruído sozinho seis aviões russos. Ele nunca existiu.

Diferentes estratégias em Moscovo e Kiev

Mas há uma diferença no objectivo e alcance das campanhas de desinformação entre a Rússia e a Ucrânia, de acordo com Madeline Roache, editora-chefe do NewsGuard:

“A campanha de desinformação da Rússia está a tentar convencer uma audiência em casa e em todo o mundo de que o que está a fazer na Ucrânia é justificável.

Já a campanha de desinformação da Ucrânia, nos poucos exemplos que identificámos, está a tentar encorajar o apoio à Ucrânia e é tipicamente feita entre ucranianos.”

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Fonte oficial da notícia

Redação

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