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Tribunal egípcio condena homem à morte por matar padre copta

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Tribunal egípcio condena homem à morte por matar padre copta

CAIRO — Um tribunal egípcio condenou no sábado um homem à morte pela morte esfaqueada em abril de um padre cristão copta em um ataque que chocou a nação mais populosa do mundo árabe.

Nehru Tawfiq, 60, foi condenado no tribunal criminal de Alexandria por assassinato pelo assassinato do padre Arsanious Wadid, de 56 anos, e posse ilegal de uma faca. Seus advogados argumentaram que o assassinato não foi deliberado. Tawfiq pode recorrer do veredicto.

Wadid foi morto em um passeio marítimo popular na cidade mediterrânea de Alexandria em abril.

Os investigadores descobriram que Tawfiq era um islamista com antecedentes extremistas. Durante a sessão do mês passado, ele apareceu no tribunal em uma seção isolada da sala gritando “Deus é grande” em árabe. Ele tentou recitar versículos do Alcorão, o livro sagrado muçulmano, antes que os juízes ordenassem que ele ficasse em silêncio.

O ataque marcou a mais recente violência sectária no Egito. Os extremistas islâmicos atacaram repetidamente os cristãos nos últimos anos, especialmente após a deposição militar em 2013 do falecido presidente islâmico Mohammed Morsi, um líder eleito, mas divisivo, em meio a protestos em massa contra seu governo.

Em setembro de 2017, um suposto apoiante do grupo Estado Islâmico esfaqueou até a morte um médico cristão de 82 anos no Cairo. Ele foi condenado à morte no ano seguinte.

Os coptas egípcios – a maior comunidade cristã do Oriente Médio – representam cerca de 10% dos 103 milhões de habitantes do país e reclamam repetidamente de discriminação nas mãos da maioria muçulmana.

Fonte da notícia

Redação

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