Uma atualização de status de mídia social

Mesmo sem nenhum drama relacionado a Musk, o Twitter enfrentará desafios. A empresa raramente dá lucro, e o crescimento tem sido lento há anos.

Prognóstico: Dor aguda de curto prazo, com promessas de uma vaga cura milagrosa pela frente.

Motivo da esperança: Financeiramente, o Twitter está em uma posição melhor do que muitos rivais. Se o acordo de Musk for aprovado, os acionistas serão comprados a um bom preço (US$ 54,20 por ação), e a empresa – que não será mais negociada publicamente – terá algum alívio das pressões dos mercados.

TikTok

O TikTok tem o que toda empresa de mídia social deseja – uma base de usuários grande e engajada, um formato que mantém as pessoas rolando por horas e um controle de ferro sobre a cultura jovem e a indústria do entretenimento.

Mas, de certa forma, o TikTok é o aplicativo mais vulnerável de todos. A empresa chinesa ByteDance é a proprietária, e os reguladores dos EUA estão circulando há anos, procurando provas de que o governo chinês está orientando ou influenciando o TikTok. Se o encontrarem, poderão declarar o TikTok uma ameaça à segurança nacional e banir o aplicativo – game over.

Prognóstico: É improvável que morra de causas naturais, mas pode ser facilmente morto por um instrumento contundente.

Motivo da esperança: O TikTok é incrivelmente popular. Políticos com medo da reação pública podem procurar uma solução mais moderada do que uma proibição total.

Snapchat

O Snapchat ainda é popular entre os jovens, mas o negócio de publicidade da Snap (como muitos) mergulhou durante a crise econômica deste ano, e a empresa recentemente demitiu cerca de 20% de seus funcionários. Como o Meta, o Snapchat também é uma vítima das mudanças de privacidade da Apple, que dificultaram o direcionamento de anúncios para usuários do iPhone, e uma vítima do TikTok, que está consumindo os seguidores do Snapchat.

Prognóstico: O Snapchat deve se recuperar se sobreviver ao inverno.

Razão de esperança: o número de usuários ativos diários do Snap cresceu 19% no último trimestre – então os usuários estão lá, mesmo que os anunciantes não estejam.